terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"Um Produto de Amor e Raiva" I

I

As vezes me esforço tanto para ser diferente do normal e me distanciar dos idiotas que fico na duvida sobre quem eles são, afinal a tantos tipos diferentes que fico na duvida se não me tornei um. Mas afinal o que eu sei? Sou apenas um jovem problemático, considerado o câncer de sua geração, vontade de não fazer nada e fazer nada irei, desperdiçar meu tempo com álcool e drogas do jeito que minha mãe me ensinou . Não a nada de errado comigo sou apenas como deveria ser, na cidade dos condenados no final de outra estrada perdida onde sou obrigado a viver. Se aprendi uma coisa nessa vida é que todos são cheios de merda mas eles só vêem isso em você .

Hoje a bomba explodiu, joguei a merda no ventilador e dei as costas para o furacão de mentiras que me perseguia , desisti de minha vida, pelo menos do jeito que ela estava, larguei tudo, roubei o carro de minha mãe e sai. Enquanto ela berrava e batia nas janelas do lado de fora do carro, como se eu tivesse algo a dever a ela desde de que nasci já percebi que nunca fui desejado, meu pai já havia  fugido de casa quando soube que havia deixado minha mãe gravida, e minha mãe claramente descontou parte em mim e parte nela, mesmo enchendo a cara e transando com caras aleatórios, se afundando no posso que ela mesma cavou. Com certeza não sentirei falta disso.


A único coisa de qual sentiria falta não existia mais, a única coisa que me fazia sentir no lugar certo era ela. Talvez ela me entendesse por ser tão fodida quanto eu ou quem sabe ela nem sabia quem eu era de tantas drogas que ela usava e eu era apenas seu brinquedinho que quebrou. O que eu era não importa porque de uma maneira ou de outra ela era a única pessoa la para mim.
                                                                                                                              -Mr. T

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