quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Eu Desisto

1 é o numero mais solitário já escrito
Essas coisas acontecem, junto com elas vem o perigo.

Perigo de ser julgado, afinal nada mais justo que equivalência
Essas coisas acontecem, você sairá machucado independente de sua crença.

Amor  é o sentimento mais  incompreendido já criado
Perigo de ser insultado, inusitado ou até se sentir deslocado.

Mas que chance tinha isso de dar certo, qual era probabilidade?
Porém coisas assim acontecem até com nossa vulgar distinção de idade, maturidade e sensibilidade.

1 é muito pior do que dois, muito mesmo
Essas feridas só conseguem ser curadas pelo tempo.

Por mais clichê que possa soar todo tipo de expectitiva
“Não foi culpa minha”
Isso é o que ela diria
Afinal que chance isso tinha?

Prepare uma lista por que você vai precisar
Já que isso não irá parar

A culpa é de quem somos

1 é o pior numero de todos.
                                                                 -Kauwba

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O que te disse antes do "oi"

Durante meu último semestre de aulas, ao menos uma vez a cada semana, eu avistava uma garota loira pelos corredores da escola. Ela tinha cabelos curtos e lisos, com a leve presença de uma franja e um estilo que agradava demais. Ela era baixinha, uma pessoa pequena. Sei que ela estudava um ano abaixo do meu e sei que achava-a incrivelmente linda. Eu nunca tomei coragem para falar com ela, também nunca perguntei seu nome a ninguém, mas adorava sorrir diretamente para ela, quando passava por mim. Embora que algumas vezes eu sentisse demasiada vergonha para efetuar algo tão pequeno quanto esse simplório movimento.

Apesar de tudo, eu não desisti, sorri para ela todas as vezes que a vi, ainda que não me vise, ainda que com o olhar eu não sorrisse. Ela devia achar-me louco, concordo com ela. É sempre necessário um toque de loucura para deixar de fazer algo quando não se tem nada a perder.
    -Nick.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

All by my own.

"How would my week be different without my cellphone?"

As a work for our English class, our teacher propouse us to reflect about this topic.
It's more than clear cellphones have reformulated the way people interact with each other. It is our closest gadget and our first door to conectivity. So how their loss would affect us? There are those who argue that they would rather die than spending a day without their cellphones, so we had to figure out how it would be our "ancient" week. Here comes our reflections:

I would probably start seeing things that in the ordinary rotine are ignored. But if we look back in days of the past, it wasn't that weird, the experience of not having a cellphone. Maybe those little diferences are what made our childhood, and for some, a holy untouchable period of time.
                                                            - Kauwba

I just got back from a exchange experience that much relates to this topic. I was in Berlin (and in the beginning) without knowing how to speak German and without knowing anyone except my family there. They gave me an old cellphone that I barely used in the first couple of months. It was a weird experience, having a cellphone but no one to call. If that happened here now I would probably seize the time I have with my friends at school. Information and organization would worth more, and maybe, I'd become more focus while studing at home.
                                                           - Nick


domingo, 11 de agosto de 2013

Quem sabe...?

Naqueles momentos em que você pede por sentido e é respondido por um silêncio ensurdecedor, naquele momento que você acorda do conforto de seu sonho, naquele momento que você percebe, que você na verdade não "percebe", foi nesse momento que ele não aguentou.
Onde alguns podem encontrar a curiosidade, novas possibilidades, um novo mundo em sua frenteele encontrou o vazio, o terror do desconhecido, o sufoco do vácuo e finalmente o silêncio.
Sem se quer se despedir dos poucos corações que ele partiu, ele se foi, desistiu de tentar entender o estranho mundo em que viveu. Quem sabe ele fez a coisa certa, no fundo todos sabemos que nossa existência no fim é relativamente insignificante, e quem sabe o mundo seja apenas uma bomba relógio esperando para recomeçar o cronometro, quem sabe realmente existe um tal "lugar melhor" e ele esta lá rindo de todo mundo aqui, tentando alcançar a perfeição mesmo sabendo que a mesma não existe, correndo como ratos de laboratório num experimento.

Muitos perguntam o porquê de que ele fez, acho que tinha chegado a um ponto que a pergunta para ele era porque não? Já eu, consigo pensar de tantos motivos tanto para fazer e não fazer o que ele fez e estranhamente não da para se dizer que algum tenha mais razão que o outro. Muitos dizem ser um ato de covardia, porém acredito que seja algo que necessite de muita coragem para se fazer. As chances de ele ter uma vida miserável eram bem maiores do que de ser bem-sucedida, e as chances de pequenos lampejos de felicidade e esperança fizessem ela valer a pena de qualquer modo que fosse era igualmente provável.
Se no fim ele não sabia o que estava fazendo ou simplesmente não se importava, ninguém vai saber.
Quem sabe no fim isso vai de alguma maneira gerar algo positivo ou quem sabe ele faria grandes coisas com sua vida e tudo ficaria bem. Quem sabe... ?

O que eu sei, é que provavelmente eu sei muito menos do que você.

Mr.T