Muitas vezes durante nossa existência na Terra nos
encontramos mergulhados na rotina do nosso dia-a-dia. Preocupamo-nos com nossos
problemas frívolos, mesquinharias e cruzadas pessoais. Há aqueles que não
param, nem por alguns minutos, para olhar o céu estrelado à noite.
E é nesse céu estrelado à noite que há algo que me fascina
toda vez que olho para ele.
Já parou para imaginar o que jaz além de todas aquelas
estrelas? Planetas de todos os tamanhos, galáxias de todas as formas, pulsares,
quasares, gigantes gasosos, nébulas, cometas... Isso é só a ponta do iceberg
colossal que é o Universo. Acho que é por isso também que sempre gostei de
ficção científica – a exploração ao desconhecido, a viagem além da
fronteira final! Ver o que nenhum homem viu antes; descobrir novos mundos,
novas formas de vida; e a lista continua...
Fico um pouco triste quando penso que é muito provável que
eu já tenha retornado ao pó no dia que o homem conseguir sair do seu sistema
solar ou algo do gênero. Eu adoraria testemunhar tamanho triunfo!
Descobri que o próprio Universo pode ensinar o ser humano a
ser humilde – fazendo-nos contemplar sua
enorme magnitude e nossa insignificância em relação a ele. No ponto de vista
cósmico, somos algo como um grão de areia numa grande praia. Não me admira que
várias pessoas encham suas cabeças com inutilidades para não pensarem nisso e não
se sentirem ruins. Não as culpo por agirem assim, elas não possuem a capacidade
de usar esse medo como estímulo à imaginação. Sinto pena daqueles que observam o
céu à noite e veem apenas um vazio escuro e alguns pontos brancos.
Sinto muita pena.
- J.Kley
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