tag:blogger.com,1999:blog-24972189800648950092024-02-19T08:34:48.192-08:004x14x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-14022457992968212192014-05-26T07:12:00.000-07:002014-05-28T19:00:09.712-07:00Pelo meu olhar<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: -35.45pt; margin-right: -12.05pt; margin-top: 0cm; text-indent: 14.15pt;">
- </div>
<br />
<span style="font-family: inherit;">- <span style="font-size: 12pt;">Eu sei como todos vão reprovar as minhas ações e
lágrimas de culpa e de vergonha serão derramadas pela manha, mas também sei que
no fundo todos terão um certo alívio e que eu estarei livrando todos de uma
situação muito pior. Haverão aqueles que falaram sobre isso em um tom estúpido
dizendo que eu não tive os “culhões” de encarar a situação. Que eu exagerei,
que minha situação não tinha relevância nenhuma. Porém eu já posso confirmar
que eles não conhecem a realidade de estar desesperadamente apaixonado e é
exatamente a minha falta literal de “culhões” que torna este amor inconsolável
impossível.</span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="text-indent: 14.15pt;"> Eu não vou me dar ao trabalho de
explicar a minha breve história, de como eu nasci pensando em alemão e como
todos a minha volta me explicavam que eu deveria pensar em latim. De como eu
era o Omega em uma terra repleta de Alfas e Betas. De como meu pai, do
observador que ele é, descobriu tudo logo de cara e me julgou no momento
seguinte. Eu não entro em detalhes de momentos específicos de brigas,
preconceitos, de todas as escolas e até cidades pelas quais eu fiquei pulando
como uma menina jogando amarelinha porque eu nunca prestei muita atenção. Eu
sempre ignorei tudo que podia como se esse dom pudesse ser orquestrado. Eu
sempre soube que o momento em que abriam a boca pra mim nenhum comentário era
feito esperando uma resposta ou opinião minha, todos os julgamentos e esporros
que eu recebi já eram delatados pelo olhar que as pessoas me davam nos segundos
antes de colocados em ação. Eu simplesmente ignorava tudo a minha volta. Cada
piada, cada comentário nos corredores e boato que fosse inventado eu fui
ficando cada vez mais longe. E por mais que eu me pergunte porque a
mediocridade de todos vocês é tão grande e de como vocês esperavam algo que não
fosse o silêncio de alguém que todos as noites sonhava com o dia em que os
silenciados fossem vocês, eu não vim aqui gerar mais discórdia. Porque apesar
de tudo isso que recebi, eu sempre continuei acordando. O foco de tudo isto é
outro.</span><span style="text-indent: 14.15pt;"> </span></span><br />
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<!--EndFragment--><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;"> Isso é sobre você Cristina. Assim como qualquer coisa que eu tenha
presenciado depois de te conhecer foi e como tudo vai ser até daqui a pouco
onde não vão existir mais momentos meus a serem presenciados. Eu perdi a conta
dos dias a muito tempo atrás, mas eu me lembro bem de quando eu te vi pela
primeira vez. Quando você primeiro chegou a escola, usando aquele suéter
vermelho uns três números maior que o seu, com uma expressão de inocência no
rosto, talvez com medo daquela nova escola. Eu fui guiada automaticamente na
sua direção, mesmo sem ter o que dizer, mesmo que eu estivesse naquela escola à
apenas um ou dois messes amais do que você e não tinha como me oferecer pra te
mostrar as salas porque acabaríamos perdidas. Cheguei até você e te disse oi,
você sorriu, eu queria me afogar entre seus lábios abrindo. Eu queria me perder
com você onde fosse e que ficássemos grudadas e nunca encontrássemos a saída. Você
se apresentou e eu menti dizendo que podia te levar até a coordenadoria, seja
lá onde fosse. Eu sabia que a escola inteira havia congelado, primeiro pelo
fato de você haver entrado e segundo por aquelas serem as primeiras palavras
que todos realmente ouviam sair da minha boca. Quando por algum acaso chegamos
aonde você precisava eu pude ver que você iria ter 3 aulas comigo, como se </span><span style="font-size: 12pt;">fosse destinado a acontecer. Pela primeira vez eu
senti que alguma sorte havia chegado pra mim, que eu lá estava o universo me
apresentando alguém que eu não iria precisar ignorar como todos os outros e
finalmente meus ouvidos iriam ser utilizados para algo além de transportar as
músicas da Laura Love para o meu cérebro. Nós passamos o intervalo juntas,
explicando uma pra outra de onde éramos, o que queríamos fazer, eu não sabia
direito o que responder porque o futuro sempre me pareceu tão incerto quanto o
passado e eu não queria dizer nada que fosse entrar em discordância com algum
caminho que você tinha planejado para sua vida. Aquilo era um abuso do
universo, era o destino brincando com a minha cara, não havia nada em você que
não fosse surpreendente e espetacular, não havia nada que houvesse marcado algo
na minha vida que você já não conhecesse ou achasse incrível também. Você conhecia
Intriga e Amor e sabia que foi escrita por Schiller, e por mais geeky que isso
soe, foi ai que eu senti que meu coração iria pular pela minha garganta.
Parecia que quando você se bastava de palavras, eram as mais belas citações que
tomavam conta das nossas conversas. Você deve ter sentido algo assim, era um
sentimento forte demais entre nós pra você não sentir, mesmo que não fosse na
mesma intensidade você deve ter sentido, tenho certeza que sim.</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;"> Eu te acompanhei pra casa todos os outros dias da
semana, com a desculpa de que eu tinha que visitar meu pai no trabalho, mesmo
que ele estivesse de licença e nós vivêssemos em outro bairro. Foi simples e
natural compreender que você era a única pessoa capaz de me dessecar por completo
e me preencher de algo que não fosse indiferença. Que você é feita pra mim e
insubstituível, nesta vida e em todas que estão por seguir. Estava tão cega de
fascínio que nem me preocupei com o fato de você ter uma certa diferença de
mim. Não tinha me dado ao trabalho de pensar que o “nós” que você via poderia
ser diferente do meu.</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;"> O lance é que, como eu disse no começo, eu sempre
soube, nunca descobri nada, foi inerente a qualquer outro aspecto inato do meu
ser, veio com os sentidos, as primeiras palavras, a falta do “latim” no meu
pensamento. Talvez eu fosse a típica Tomboy e não me lembre, por tanta revolta
que isso gerou na minha própria casa eu me afastei de qualquer coisa que fosse
me causar desconforto. Uns chamam de trauma, chame do que quiser. Nunca fui
atrás de gente como eu, por mais que existem muito mais do que qualquer um
possa imaginar e acabei sempre recusando os pedidos que chegaram em mim por
nunca achar que valiam o esforço de sair da inércia de indiferença que eu tinha
com o mundo. Sempre estive bem o suficiente sozinha até imaginar uma vida com
você. Uma vida sem dias ruins, acompanhados com trocas de olhares matinais,
palavras de amor pela tarde e abafadores conclusivos ao anoitecer. Como eu te
desejo tanto aqui comigo. </span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;"> Enfim... foi ai que a realidade despencou em cima
de mim. De repente comecei a perceber que você tinha uma leve diferença de mim,
que você preferia....falar “latim”, que por mais raros que fossem os garotos
que te impressionassem, eles ainda existiam. Eu me lembro bem do meu pânico, de
pensar que todos os momentos que eu visualizei nós duas juntas foram apenas
miragens e não visões do futuro. Houve aquele dia em que você me convidou para
dormir na sua casa e eu tive de dizer que estava passando mal e sair de lá no
meio da noite só porque eu não ia me conter e acabar fazendo </span><span style="font-size: 12pt;">alguma coisa se eu continuasse na mesma cama que
você por mais alguns minutos. Sei que eu poderia ter tentado, que eu deveria
ter falado alguma coisa, mas eu sabia que não conseguir suportar você falando
pra mim que isso não ia acontecer, que seus interesses eram outros. Ia ser
demais pra mim e eu não gostaria de sair daqui com essa visão ruim.Você não
iria mudar, você já é perfeita demais assim, e eu infelizmente não consigo
mudar também. Por tanto escolhi sair daqui com um sorriso no rosto, sem alguma
coisa pra borrar as lindas visões que eu tenho de nós duas, juntas pra
sempre...</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
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<!--StartFragment--><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;">- Hoje morreu uma garota da minha escola. Uma
amiga, se é que posso dizer, nos conhecíamos faz só dois messes, não é muito.
Natália era o nome dela. Nós nos divertimos bastante, ela parecia alegre quando
conversávamos e foi a primeira pessoa a me receber nesta nova escola. Não era
difícil de perceber que ela não tinha outros amigos e que provavelmente ela só
foi gentil comigo para talvez sair dessa solidão. Ainda assim era divertido as
vezes. Ela falava de milhares de coisas, bandas e livros que eu nunca tinha
ouvido falar mas entrava na conversa e consentia com tudo que ela falava por
pura vergonha de admitir que eu não conhecia nada daquilo. O que ela mais
gostava era uma peça alemã....acho que era amor e.... não me lembro, algo do
Goethe. Natália sempre ficava calada e desconfortável quando outra pessoa vinha
falar comigo, era meio chato, todos percebiam isso. Isso só foi aumentando os
boatos que falavam sobre ela, eram coisas bem estranhas, não sei se alguma delas
era verdade. Parecia que ela vestia uma máscara no dia-a-dia e que uma hora ela
ia acabar caindo e ia explodir, talvez isso que tenha acontecido, ela se suicidou.
Pelo menos ela não fez nenhum escândalo antes disso. Só teria comprovado todos os boatos.</span></span><span style="font-family: "Bookman Old Style"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span><!--EndFragment--><br />
<span style="font-family: "Bookman Old Style"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span><br />
<span style="font-family: "Bookman Old Style"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> - Nick. </span><br />
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1 é o numero mais
solitário já escrito<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Essas coisas
acontecem, junto com elas vem o perigo.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Perigo de ser
julgado, afinal nada mais justo que equivalência<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Essas coisas
acontecem, você sairá machucado independente de sua crença.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Amor é o sentimento mais incompreendido já criado<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Perigo de ser
insultado, inusitado ou até se sentir deslocado.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Mas que chance tinha
isso de dar certo, qual era probabilidade?<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Porém coisas assim
acontecem até com nossa vulgar distinção de idade, maturidade e sensibilidade.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
1 é muito pior do que
dois, muito mesmo<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Essas feridas só
conseguem ser curadas pelo tempo.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Por mais clichê que
possa soar todo tipo de expectitiva<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
“Não foi culpa minha”<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Isso é o que ela
diria<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Afinal que chance
isso tinha?<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Prepare uma lista por
que você vai precisar<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Já que isso não irá parar<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
A culpa é de quem
somos<o:p></o:p></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
1 é o pior numero de
todos.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
-Kauwba</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-69693228872634737532013-08-23T08:39:00.002-07:002013-08-28T18:11:52.703-07:00O que te disse antes do "oi"Durante meu último semestre de aulas, ao menos uma vez a cada semana, eu avistava uma garota loira pelos corredores da escola. Ela tinha cabelos curtos e lisos, com a leve presença de uma franja e um estilo que agradava demais. Ela era baixinha, uma pessoa pequena. Sei que ela estudava um ano abaixo do meu e sei que achava-a incrivelmente linda. Eu nunca tomei coragem para falar com ela, também nunca perguntei seu nome a ninguém, mas adorava sorrir diretamente para ela, quando passava por mim. Embora que algumas vezes eu sentisse demasiada vergonha para efetuar algo tão pequeno quanto esse simplório movimento.<br />
<br />
Apesar de tudo, eu não desisti, sorri para ela todas as vezes que a vi, ainda que não me vise, ainda que com o olhar eu não sorrisse. Ela devia achar-me louco, concordo com ela. É sempre necessário um toque de loucura para deixar de fazer algo quando não se tem nada a perder.<br />
-Nick.4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-82000054984044929842013-08-12T08:35:00.000-07:002015-06-07T16:55:39.457-07:00All by my own."How would my week be different without my cellphone?"<br />
<br />
As a work for our English class, our teacher propouse us to reflect about this topic.<br />
It's more than clear cellphones have reformulated the way people interact with each other. It is our closest gadget and our first door to conectivity. So how their loss would affect us? There are those who argue that they would rather die than spending a day without their cellphones, so we had to figure out how it would be our "ancient" week. Here comes our reflections:<br />
<br />
I would probably start seeing things that in the ordinary rotine are ignored. But if we look back in days of the past, it wasn't that weird, the experience of not having a cellphone. Maybe those little diferences are what made our childhood, and for some, a holy untouchable period of time.<br />
- Kauwba<br />
<br />
I just got back from a exchange experience that much relates to this topic. I was in Berlin (and in the beginning) without knowing how to speak German and without knowing anyone except my family there. They gave me an old cellphone that I barely used in the first couple of months. It was a weird experience, having a cellphone but no one to call. If that happened here now I would probably seize the time I have with my friends at school. Information and organization would worth more, and maybe, I'd become more focus while studing at home.<br />
- Nick<br />
<br />
<br />4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-55158402078745438582013-08-11T18:24:00.002-07:002013-12-02T18:02:06.577-08:00Quem sabe...?<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;">Naqueles momentos em que você pede por sentido e é respondido por um silêncio ensurdecedor, naquele momento que você acorda do conforto de seu sonho, naquele momento que você percebe, que você na verdade não "percebe", foi nesse momento que ele não <span id="eL_1_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroOrtografico" style="cursor: pointer;">aguentou</span></span>.<br />Onde alguns podem encontrar a curiosidade, novas possibilidades, um novo mundo em sua frente<span id="eL_2_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico" style="cursor: pointer;">ele</span></span> encontrou o vazio, o terror do desconhecido, o sufoco do vácuo e finalmente o silêncio.<br />Sem se quer se despedir dos poucos corações que ele partiu, ele se foi, desistiu de tentar entender o estranho mundo em que viveu. Quem sabe ele fez a coisa certa, no fundo todos sabemos que nossa existência no fim é relativamente insignificante, e quem sabe o mundo seja apenas uma bomba relógio esperando para recomeçar o cronometro, quem sabe realmente existe um tal "lugar melhor" e ele esta lá rindo de todo mundo aqui, tentando alcançar a perfeição mesmo sabendo que a mesma não existe, correndo como ratos de laboratório num experimento.<br /><br />Muitos perguntam o porquê de que ele fez, acho que tinha chegado a um ponto que a pergunta para ele era porque não? Já eu, consigo pensar de tantos motivos tanto para fazer e não fazer o que ele fez e estranhamente não da para se dizer que algum tenha mais razão que o outro. Muitos dizem ser um ato de covardia, porém acredito que seja algo que necessite de muita coragem para se fazer. As <span id="eL_3_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico" style="cursor: pointer;">chances</span></span> de ele ter uma vida miserável eram bem maiores do que de ser bem-sucedida, e as <span id="eL_4_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico" style="cursor: pointer;">chances</span></span> de pequenos lampejos de felicidade e esperança fizessem ela valer a pena de qualquer modo que fosse era igualmente provável.<br />Se no fim ele não sabia o que estava fazendo ou simplesmente não se importava, ninguém vai saber.<br />Quem sabe no <span id="eL_5_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico" style="cursor: pointer;">fim</span></span> <span id="eL_6_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico" style="cursor: pointer;">isso</span></span> vai de alguma maneira gerar algo positivo ou quem sabe ele faria grandes coisas com sua vida e tudo ficaria bem. Quem sabe... ?<br /><br />O que eu sei, é que provavelmente eu sei muito menos do que você.</span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Mr.T</span></span></div>
tiago1039http://www.blogger.com/profile/13504138676447467907noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-56970662450394897152013-07-31T14:49:00.001-07:002013-07-31T16:54:24.315-07:00O fim do Blog.<div class="MsoNormal">
Hoje vimos por meio de este texto comunicar a todos
estimados leitores (eu sei que vocês estão perdidos por ai) que o 4x1 <b>acabou</b> indefinidamente.
Morremos de um sentido mais metafórico que poético e ainda assim não largaremos
o blog, não desistimos. Alguns mudaram de opinião, outros foram estudar para o
vestibular e ou arranjaram namoradas, entretanto nunca desistimos. Afinal, não
se desiste da morte, ela simplesmente apresenta-se independente de sua vontade.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Morremos e nascemos diariamente (imaginamos), quantas vezes
chegamos a uma ideia nova e refletimos do quão desnesessários eram os erros
passados, percebemos como entendemos tão pouco e ao mesmo tempo temos algo de
um valor inestimável. A vida sem uma renovação mental é algo miserável sendo que
conservar os mesmos valores pré-definidos, independentemente do nível de
pessimismo, não faz sentido, podemos sempre melhorar. Dando certo ou
errado, é o que sempre buscamos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após dois tenebrosos messes sem qualquer sinal de vida, já estávamos
até mesmo reconfortados. Porém, jamais existiria morte se não existisse vida. Caso
a imortalidade fosse algo tangível, a morte seria o bem mais almejado, tendo em
base que nós, seres humanos, teremos com desejo o inalcansável ou fantasioso. Assim
que nasceu um novo blog que mal adquiriu consciência, não sabia (ou sabe) seus
objetivos, não tem metas e não faz ideia do futuro. Esse bebê promete tentar o
seu melhor, já que só se vive uma vez, sem ressentimentos, sem arrependimentos
ou medos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A partir de agora qualquer pedido nos comentários será
atendido, se você leitor quiser ler uma critica ou opinião, nós o faremos. Se
quiser que uma história tenha algo específico, nos o faremos. Deixo agora os comentários
para sua criatividade e só peço apenas uma coisa: surpreenda-nos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 4x1</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-71784979918711855032013-05-29T14:36:00.001-07:002013-05-29T14:39:32.181-07:00Espaço Tempo Finito<div class="MsoNormal">
Era uma Qu<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2497218980064895009" name="_GoBack"></a>arta-feira, chovia muito. </div>
<div class="MsoNormal">
Lucas entra em casa, cabisbaixo. Como se o apartamento não
lhe pertencesse. Vai até o telefone e checa se há alguma mensagem. Ele é um dos
poucos seres humanos que ainda faz isso. Lucas solta sua maleta na mesa e se
deita no sofá. Ele é desconfortável. Uma peça que o incomoda há muito tempo,
mas não é como se seu trabalho estivesse indo bem o suficiente para dar-se ao
luxo de consertar esse problema que parecia miserável comparado aos os outros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vamos recomeçar. Ele estava tendo um dia ruim. Não é como se
sua vida inteira houvesse sido um desperdício, o que não significa que se
pudesse ressaltar algo de magnífico. </div>
<div class="MsoNormal">
Após meia hora, Lucas levanta do sofá e vai até a geladeira.
</div>
<div class="MsoNormal">
Vazia. Freezer então.</div>
<div class="MsoNormal">
Esse continha duas lasanhas quatro queijos de uma marca tão
conhecida quanto o nome daquela parte de plástico no final do cadarço. Ele
coloca uma deles para esquentar. O micro-ondas mostram que são 21:22 e ele
sente uma pontada no coração. Foi algo passageiro, nada que não fosse normal ou
que nunca houvesse acontecido antes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A lasanha fica pronta e ele começa a comê-la. Tenta se
lembrar de quando foi a última vez que comeu algo decente. </div>
<div class="MsoNormal">
Não consegue.</div>
<div class="MsoNormal">
O pensamento de que esta miserável noite esta acontecendo
apenas por ser o meio da semana passa pela sua mente, mas no fundo ele sabe que
se fosse sexta ou sábado estaria acontecendo provavelmente a mesma coisa. Ele
termina e vai para o quarto. Liga o computador e se alivia um pouco.</div>
<div class="MsoNormal">
Não ajuda. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Ele deita na cama e demora até conseguir dormir. Até não
pensar em mais nada.<br />
__________________________________________________</div>
<div class="MsoNormal">
Era uma Quarta-feira, um típico dia de primavera. Não estava
nem muito frio, nem muito quente. Havia uma brisa gostosa que circulava pelo
ar. </div>
<div class="MsoNormal">
Lucas e Irene entram em casa. Os dois carregam compras e
ajeitam tudo na cozinha. Ela lhe conta como foi seu dia; como sua companheira
Luisa estava indo no seu novo namoro; sobre o cliente Sul-africano que fez sua
visita semestral e como ela estava com vontade de ir jantar na costa no final
de semana, como eles fizeram a dois meses atrás. Lucas sorri. Conta como havia
sido um dia normal na empresa. Os projetos estavam no prazo, mas seu colega
Gustavo havia ficado doente esta semana, então ninguém poderia se dar ao luxo
de deixar algo escapar até que ele voltasse. Ele já havia telefonado e desejado
melhoras. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Juntos preparam o jantar. Algo simples, já que é apenas o
meio da semana. </div>
<div class="MsoNormal">
Assim que eles terminam Irene liga a Tv e se ajeita no sofá
para ver a novela. Ela o chama, mas ele responde que precisa responder alguns
E-mails antes. </div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lucas vai para o quarto. Checa os nove novos E-mails que
recebeu. Ele é um dos poucos seres humanos que ainda faz isso. Vê o horário no
computador. 21:22. Ele sente uma pontada no coração. Estranha. Nada sério,
porém que incomodou. Havia feito seus exames quatro messes atrás, não tinha
muito com o que se preocupar.</div>
<div class="MsoNormal">
Volta para a sala e assiste o resto da novela com
Irene. Ela termina e eles assistem a um filme que estava passando em outro
canal. Aparecem os créditos e os dois vão logo dormir. É mais um dia pela
frente amanha. </div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-between: .5pt solid windowtext; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; mso-padding-between: 1.0pt; padding: 0cm;">
__________________________________________________</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
É uma Quarta-feira, está frio. Apesar do clima tranquilo das
outras semanas, esta veio com uma frente fria que, segundo os jornais, iria
durar até Domingo. </div>
<div class="MsoNormal">
Lucas escuta a briga entre o casal que mora no apartamento a
sua frente antes de entrar. “Deve ser a semana para isso”, ele pensa enquanto
entra em casa rapidamente. Fecha a porta e da um longo suspiro, mas o ar parece
gasto. A casa não parece muito feliz em recebê-lo. É exatamente ao entrar que
ele se pergunta o que faz ali. Tudo o lembra dela. As paredes. A mesa de
jantar. As cortinas e até os porta-retratos com fotos em que ela não aparece.
Objetos que ele havia adquirido muito antes de conhecê-la, agora se encontravam
impregnados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele se arrasta lentamente pela parede até sentar no chão.
Sente como se estivesse caindo infinitamente num poço. Um lugar que, se fosse
possível, ia ficando mais e mais escuro a cada metro que adentrava. Ele se
sentia destruído, abalado. Nunca antes tivera uma relação tão sólida ou um
término tão destrutivo. Ele não gostava de pensar que amar é um problema quando
não se é recompensado. Ele é um dos poucos seres humanos que ainda pensa assim.
Carol fazia muita falta. Haviam se passado apenas três dias, mas eles foram o
suficiente para mostrar que a partida era para sempre. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu celular começa a tocar. É André, seu grande amigo, ligando
provavelmente para chama-lo para sair no meio da semana, apenas para coloca-lo
para cima. André é um bom amigo com boas intenções, mas Lucas não se da ao
trabalho de atender. Ele desliga o telefone e deita por completo no chão. O
poço é interminável. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Já esta na hora que ele costuma jantar, mas só de pensar em
mover-se já lhe traz um enjoo. Ele começa a sentir mais frio. Olha para o
relógio para ver quanto tempo se passou dessa atuação adolescente que ele vinha
efetuando. São 21:22. Ele então sente uma pontada no coração. Parece muito pior
do que realmente pode ser. Morrer agora simplesmente iria fazê-lo chegar no
fundo daquele poço. </div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Ele se levanta, esquece todo o trabalho que tem pendente e
vai direto para a cama. Ter pesadelos de como o dia de amanha será exatamente
igual. </div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-between: .5pt solid windowtext; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; mso-padding-between: 1.0pt; padding: 0cm;">
__________________________________________________</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Era uma Quarta-feira, estava abafado. Era de longe o dia
mais quente da semana, talvez do mês. </div>
<div class="MsoNormal">
Lucas chega em casa suando um pouco. Abre as janelas, mas arrepende-se
e logo as fecha. Senta no sofá e vê seu gato. Melhor, o gato de Maria. Ele
sempre parecia estar à espreita. Como se gravasse tudo que via e ouvia naquela
casa para então entregar um resumo a uma agência de espionagem. Ele não tinha problemas com o gato. Preferia
cachorros, como os que tivera na sua infância, mas sabia que eles requeriam
mais responsabilidade. O gato, naturalmente, sabia se virar e conhecia a casa
até melhor do que ele. Nunca incomodava. Não havia porque criar problema. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No momento em que ele se levanta para ir até a geladeira,
Maria abre a porta. Ela está usando um vestido florido, vermelho com branco,
que comprara dois meses atrás. Maria era uma mulher tão sexy que na sua
presença, era como se o coração e a visão de Lucas não fossem aguentar tanto e
teriam de explodir. Ela mantinha aquele
charme inconfundível independente da roupa, ou da ausência dela. Ela entra e
lhe da um beijo. Pergunta brevemente como foram essas últimas horas, já que
eles haviam almoçado juntos, e fala que trouxe sushi para jantarem. “Nada
melhor nesse calor”. Ele se alegra com essa notícia e juntos se sentam para
comer. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Maria fala sobre os novos materiais que chegaram para sua
loja e ele já programa ajudá-la
com isso na Sexta-feira. O sushi está delicioso. É de um restaurante no
final da rua que tem um preço ótimo e uma qualidade que não se pode contra
argumentar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim que terminam eles vão ao Sofá. Maria lhe da um beijo.
Os hormônios no ar são esquentados pelo abafo que já se encontravam. Lucas
percebe o gato, mais uma vez o encarando. Ele levanta Maria em seus braços e a
leva ao quarto. Apaga as luzes. Ele é um dos poucos seres humanos que ainda faz
isso. Lucas tira sua camiseta e ambos se deitam. A emoção progride, beijos
calorosos por tudo, até que ele sente uma pontada no coração. Obriga-se a
parar. Maria pergunta se está tudo bem. Ele diz que sim. Foi apenas um susto.
Nada com que devesse se preocupar tanto. Vê a luz azul vinda de seu relógio na
estante, que é a única coisa iluminada no quarto. São 21:22. Ele ignora o que
quer que tenha sido e volta para ela. Os dois se entregam ao momento. Mais
quente que aqueles lençóis, apenas o Sol.</div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-between: .5pt solid windowtext; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; mso-padding-between: 1.0pt; padding: 0cm;">
__________________________________________________</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Era Quarta-feira, e estava apenas um pouco nublado. Nada de
chuva, nem sequer muito frio. </div>
<div class="MsoNormal">
Lucas entra em casa um pouco apressado. Abre a porta e corre
para o banheiro. Efetua suas necessidades e então, já mais relaxado, se olha no
espelho. Está com grandes olheiras. Havia trabalhado muito na última semana. Os
prazos haviam se apertado e parece que tudo tinha se programado para ser
entregue no final da semana. Nada impossível, só cansativo. Mais um par de dias
trabalhando e tudo estaria bem. Passa uma água no rosto e vai em direção à
cozinha. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Havia sobras do jantar de ontem que ainda tinham uma cara
muito boa. Ele põe tudo no micro-ondas e, na espera, olha no freezer se ainda
existe um pouco de sorvete para sua sobremesa. Mesmo sozinho, Lucas gostava de
ter uma refeição até que completa. Ele era um dos poucos seres humanos que se
preocupava com isso. Termina sua refeição e parte para o sorvete, até que sua
campainha toca. Ele vai em direção à porta e mesmo já tendo quase certeza de
quem é, pergunta. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Sou eu, Lucas” diz Alina com uma voz muito triste. “Alina
eu estou muito ocupado trabalhando, você precisa de algo?” “Eu só quero
conversar” “Eu não tenho tempo agora, sério mesmo”, diz ele normalmente. Então
ela começa a chorar. Ao ouvir os soluços, Lucas fita o chão com um sentimento
repreensivo. Ele não deveria abrir a porta, mas não pode deixar alguém para
fora naquela situação, independente de quem seja. </div>
<div class="MsoNormal">
Alina entra e está com o rosto todo vermelho e inchado. Ela
o abraça. Ele fica sem ação. “Calma”. Ele a leva em direção à cozinha e lhe
oferece um copo de água. Ela aceita e enquanto bebe, vai se acalmando. “O que
aconteceu?”. Ele realmente não se interessava, e não havia pergunta a ser
feita. Ela agora passaria um bom tempo explicando algo tão simples como escrever
seu nome em água. Começou o discurso de como ela não poderia mais viver assim,
como ela precisava dele novamente, porque sozinha ela não estava conseguindo lidar
e a vida era uma merda se empilhando por cima da outra. Alina estava tendo mais
uma crise de depressão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alina na verdade era uma pessoa que tinha a vida como crise.
Depressão é apenas uma palavra simples demais para descrever tudo que
acontecia. “Alina. Você tem que superar isso, já tivemos essa conversa milhares
e milhares de vezes. Já fazem cinco meses e você ainda assim continua batendo nas
mesmas teclas. Nós não vamos voltar, desculpa. Não funcionamos, já deixamos
isso bem claro. Já te levei a vários lugares para ter ajuda e lá você finge que
quem tem algum problema sou eu. Parece que você gosta de fazer isso só para
voltar. Já deu. Eu preciso trabalhar hoje.” “É que eu te amo!”, interrompe ela
chorando mais do que no começo, parecendo que num daqueles soluços ela morreria.
“Não diga isso. Você sabe que não é verdade, Alina. Chega.”, diz Lucas
calmamente querendo encerrar a cena que iniciava. “Você não...”. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Então seu celular começa a tocar. É seu chefe e ele
prometera ficar disponível a qualquer hora na semana por causa dos prazos apertados.
Era obrigado a atender. Olha para ela tentando convencer “É urgente, já vou
desligar”, e vai para a sala. </div>
<div class="MsoNormal">
“Oi Mathias. Eu estou num péssimo momento agora, retorno a
ligação em dez minutos e então posso resolver o que for. Se forem as tabelas,
já vai me mandando por E-mail”, e desliga. Curto, porém educado. </div>
<div class="MsoNormal">
Ele volta para a cozinha e vê Alina de cabeça para baixo. Aproxima-se
e ela avança para lhe dar um beijo. Ele recua e grita para que ela se afaste.
Ela avança chorando e então Lucas sente uma pontada no coração. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É algo sério. </div>
<div class="MsoNormal">
Ela recua.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele vê sua faca de cozinha cravada perfeitamente entre as
costelas. Sua boca se preenche com o gosto de sangue. Ele a vê chorando e
gritando, mas a cada segundo sente que o volume está mais baixo. Ele vai para o
chão. Soluça e cospe sangue. Faz questão de sujar as próprias mãos. Os gritos
de Alina, por mais que irrelevantes aos ouvidos de Lucas, são capazes de
acordar o condomínio inteiro. Ele sente frio e uma neblina invade sua visão. </div>
<div class="MsoNormal">
Tudo vai ficando distante. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As paredes. </div>
<div class="MsoNormal">
A vida. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu corpo cada vez mais e mais distante...</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eram 21:23 de uma Quarta-feira nublada em que, agora,
chovia. </div>
<div class="MsoNormal">
-Nick.</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-64334624994310668502013-05-24T10:42:00.000-07:002013-05-24T10:49:31.515-07:00Acervo Nacional - Apenas o Fim<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O quão longe você acha que pode ir? Duvido que
Matheus Souza soubesse a resposta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Este filme
não é simplesmente uma recomendação como todas as outras que fizemos aqui, pois
mesmo considerando uma obra excelente, não acho que sozinha teria tanta importância
a ponto de me levar a escrever esse texto (arrogância +8000). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Em 2008, um universitário resolve escrever e
dirigir um filme sem qualquer ajuda do governo. Esse tipo de historia tem tudo
pra dar errado, mas não deu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ele pega uma
câmera emprestada da faculdade, com a limitação de que câmera só pode ser
transportada nas localidades do campus, ou seja, o roteiro inteiro teria que
ser convertido pra outro ambiente. Assim mesmo com todas essas limitações e
apenas com o dinheiro de uma rifa de Uísque (a qual o vencedor se quer veio
buscar), Matheus Souza produziu um filme que o fez ganhar o festival de cinema
do Rio De Janeiro e ser indicado a um festival em Rotterdam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como é de
ser esperar Apenas o fim é um filme simples sem nenhuma ação e de 80 minutos
recheados de diálogos e mais diálogos. Definitivamente não é um tipo de filme
que agrada a todos os gostos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como não é
de se esperar este filme retrata toda uma historia de amor com diálogos
exemplares e com varias citações de cultura pop.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Altamente recomendável
pela atuação excelente de Gregorio Duvivier, pela inspiração e pra mostrar que
Glauber Rocha estava certo: pra fazer cinema só é necessária uma ideia na
cabeça e uma câmera na mão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8tBMLKSXnHN3cXFkBrU00mQVqw6-qNTZ4esPnYDbRct_9t8DwLIYzMwoilZ__84JQgKzVMc9cAj8cPtsJP4LO-hR46Deav8G9GlHdYtsN0tR08oMccsBTWLwmVgC4y3VC2qVP3oEFDeBc/s1600/apenas_o_fim.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8tBMLKSXnHN3cXFkBrU00mQVqw6-qNTZ4esPnYDbRct_9t8DwLIYzMwoilZ__84JQgKzVMc9cAj8cPtsJP4LO-hR46Deav8G9GlHdYtsN0tR08oMccsBTWLwmVgC4y3VC2qVP3oEFDeBc/s320/apenas_o_fim.jpg" title="http://thepiratebay.sx/torrent/5464898/Apenas_o_Fim.2009.DVDRip.XviD.EsLimaF" width="200" /></a></span></div>
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- Kauwba</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">P.S.: este
filme é realmente difícil de ser encontrado em locadoras (já que esta longe de
ser uma produção mainstream). Então aqui vai um link caso queria assistir no Youtube
(a qualidade de imagem é um merda), ou passe o mouse na imagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=HZ3315NPUI0">http://www.youtube.com/watch?v=HZ3315NPUI0</a></div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-60015998166317556662013-05-22T17:39:00.002-07:002013-05-27T14:25:30.079-07:00Acervo Nacional - Monstros!<br />
<div class="MsoNormal">
O cinema mudo prova que não é necessário o uso de palavras
pra conseguir uma forma de expressão que passe uma mensagem. Esse tipo de técnica
limita a facilidade de criar algo, porém quando é bem feito torna-se impagável.</div>
<div class="MsoNormal">
Monstros é uma historia em quadrinhos criada por Gabriel
Duarte, que tem como inspiração principal as invasões de monstros a grandes
metrópoles. Se você tem por volta de 18 anos ou menos, facilmente poderá relacionar
esse tema ao programa Power Rangers, apesar dessa historia não se tratar de
ninjas fantasiados defendendo cidades com seus Megazords. Essa nem e a
influencia que Duarte diz ter, que seria Spectreman, porém nem eu nem (muito
provavelmente) você conhecemos esse programa.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A trama é simples quase minimalista: Monstros das profundezas
invadem Santos e isso resulta em pânico geral da população, todos tentam fugir
abismados pelo medo, mas não Pinô: o humilde dono de um bar que mesmo sendo um
homem já de idade, misteriosamente anda na direção das bestas. Sinto-me aqueles
críticos exagerados dizendo isso, mas cada quadrinho é perfeitamente colocado
assim criando uma obra que em minha opinião é irretocável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Este livro é uma compra obrigatória a quem gosta de arte, sendo
graficamente ou como uma maneira de contar historias. E merece, não só um
espaço na sua prateleira, como também nas suas memorias mais alegres por mais
que elas estejam esquecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Realmente não existem palavras para descrever o quando esse
livro é bom e digo isso também no sentido literal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiknhxEGUV6-qocfkY9IxM6SBBmiuQLlQ2HfnuX0ZEsm1nL-V1KgpL-Kz6wDLryBrRr5GzLFXdjXTXq-qn8bWcBAH_J8pfbKEDpKvYOTQeng9n7FpCa9nJ5v-XksgagZeAyuOByom9YLDax/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiknhxEGUV6-qocfkY9IxM6SBBmiuQLlQ2HfnuX0ZEsm1nL-V1KgpL-Kz6wDLryBrRr5GzLFXdjXTXq-qn8bWcBAH_J8pfbKEDpKvYOTQeng9n7FpCa9nJ5v-XksgagZeAyuOByom9YLDax/s320/Capturar.PNG" width="228" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Monstros!” pode ser encontrado nas melhores livrarias.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> -Kauwba.</span></div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-68026672312679827822013-05-20T11:14:00.001-07:002013-05-20T11:14:34.156-07:00Pastel Corajoso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoV-zynBFcRX-sSXDS3IFJe64UI92xbLMc3LIVOvitx1Q82X_ikmWFcsTc-JyIFUx9S33IuZTcXLLM5RIQhsJVEdKVvO_MzQM68MLOpyS-arRK9im7ZgiBEU3MMeE7HfbE3tPvbDgeFy1d/s1600/Pastel+Corajoso.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoV-zynBFcRX-sSXDS3IFJe64UI92xbLMc3LIVOvitx1Q82X_ikmWFcsTc-JyIFUx9S33IuZTcXLLM5RIQhsJVEdKVvO_MzQM68MLOpyS-arRK9im7ZgiBEU3MMeE7HfbE3tPvbDgeFy1d/s320/Pastel+Corajoso.png" width="320" /></a></div>
Um herói que nunca foi visto antes,<br />
Apenas em sonhos delirantes,<br />
Quem ajudaria as empadas injustiçadas<br />
E as frituras machucadas?<br />
O Pastel Corajoso!<br />
Nunca antes os empanados conheceram<br />
Um campeão tão valoroso.<br />
<br />
- J.Kley<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05124444435874594658noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-55820621492680929702013-05-19T06:17:00.002-07:002013-05-20T06:56:23.582-07:00Get Lucky or Die Trying<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;">Aproveitando o momento pré (ou pós) lançamento do <u>novo</u> álbum do Daft Punk, Random Access Memories pela Sony/Columbia Records nesta semana. Venho aqui abastece-los de cultura Pop e minha opinião após um dia inteiro ouvindo o álbum. </span></span><br />
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"> Aos que desconhecem, Daft Punk é uma banda formada pela dupla francesa Homem-Cristo e Thomas Bangalter em 1996. Eles tem quatro álbuns de estúdio (contando com o novo) e milhares de experiencias independentes de mixagem e a trilha sonora completa do filme Tron: O Legado (2010). </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;">Eu pessoalmente sou um grande fã de todo seu trabalho. Homework (1997). Discovery (2001). Human After All (2005). Tron Legacy OST (2010) e os remixes de seus próprios álbuns como Daft Club (2005). Tron Reconfigured (2011) entre outros. Sempre gostei de como esta banda de música eletrônica conseguia se diferenciar tanto das regras de estilo das outras. Sua mistura de uma variedade enorme de instrumentos com os sintetizadores e os vocais são anos luz de algo que possa ser chamado de música artificial. Daft Punk foi revolucionário. Eu considero Discovery um dos melhores álbuns da humanidade. Junto com o filme anime sem falas Interstella 5555 que tem apenas este Cd como acompanhamento musical (enfim).</span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;">Acompanho a saída do novo álbum Random Access Memories (2013) desde seus boatos e quando foi passado ao público, em Janeiro, os primeiros 15 segundos de seu futuro primeiro hit no álbum: Get Lucky. Quando ouvi aqueles pequeno pedaço de música eu admito que fiquei decepcionado. A expectativa de anos por um novo álbum de Daft Punk e a mídia que estava sendo produzida em volta dele, os segredos que a gravadora se preocupava em manter. As expectativas estava voando alto e para mim haviam acabado de colidir. Era fraco. Eram 15 segundos que não valiam toda aquela propaganda e eu esperei que não fossem os melhores 15 segundos de todo o álbum. </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;">Quando a gravadora liberou o primeiro hit (Get Lucky). Eu estava arrasado. E sei que entre a maioria dos fãns eu era um caso a parte. O álbum que já está em pré-venda no Itunes e tem lançamento mundial por esta semana (variando a data entre os países). Já chegou em minhas mãos portanto aqui vai uma visão mais detalhada de cada música. Com uma conclusão do álbum no geral. </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht274tfgTB7x1gaTogkR-Ith9qre774cLtnUrQRkZjzwpuU_vjaLM0SjkE7GWqSlPTcwzcgcge14dVANk3GdBW5J7bEwnYk5Vj6wsKYY8EEBxLjP8g96nUqqHazOadjAk4hDRGGJKRf4oG/s1600/DP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht274tfgTB7x1gaTogkR-Ith9qre774cLtnUrQRkZjzwpuU_vjaLM0SjkE7GWqSlPTcwzcgcge14dVANk3GdBW5J7bEwnYk5Vj6wsKYY8EEBxLjP8g96nUqqHazOadjAk4hDRGGJKRf4oG/s320/DP.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><b>1- </b><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Give Life Back to</b> Music, 4:34 - Uma entrada triunfal como era de se esperar pelo álbum, mas que é cortada pela revelação de um ritmo que não cativa. Dentro dos conceitos de álbum onde a primeira música deve explodir sua mente e e te fazer ouvir as músicas que estão por vir. Essa não cumpre o objetivo.</span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>2 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>The Game of Love</b>, 5:21 - Uma música diferente, porém se mantem na base de Get Lucky. Não chama a atenção.</span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>3 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Giorgio by Moroder</b>, 9:04 - Está música da esperança ao resto do álbum. O começo onde é apenas uma reação feita por Giorgio Moroder é uma história simples que depois abre espaço para um instrumental eletrônico de qualidade. Lembra a música "The Grid" em na Trilha Sonora de Tron, onde Flynn (Jeff Bridges) m</span></span></span><span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit; line-height: 19.1875px;">istura sua narração com um fundo musical. </span><br />
<div>
</div>
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit; line-height: 19.1875px;"><b>4 - </b></span><span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit; line-height: 19.1875px;"><b>Within</b>, 3:48 - Começa como uma música pop, um tanto para baixo. O tipo de música que ouvimos em um dia chuvoso, entretanto ela se desenrola bem. </span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>5 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Instant Crush</b>, 5:37 - Lembra um pouco, por estilo e não por imitação. A música Something About Us do álbum Discovery, um ritmo mais leve. Por consequência uma música muito boa. </span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>6 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Lose Yourself to Dance</b>, 5:53 - O segundo e aclamado hit do álbum. Novamente vemos um riff muito similar ao de Get Lucky . Creio que apelaram demasiado para a voz aguda de Pharrell Williams. Só me fez duvidar mais em quem decide quais músicas serão ou não serão hits.</span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>7 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Touch</b>, 8:18 - Para estampar na cara de todos que neste álbum o Daft Punk decidiu ir para uma onde de música mais clássica. Temos pianos de orquestra mais presente que sintetizadores. Agora todos podem ser fãs de Elton John, Barry Manilow e Abba sem serem julgados. </span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;"><b>8 - Get Lucky</b>, 6:07 - Serei curto e direto. É fraco, comum. Já ouvimos isto antes. </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>9 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Beyond</b>, 4:50 - Entrada de jornada épica de orquestra, propagandas de Final Fantasy e Jurassic Park voando pelos ares. Ainda mantém um Riff muito similar ao de Get Lucky (novidade), mas depois isso tudo se junta a uma boa levada do velho Daft e a música se mantem boa até o final. </span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>10 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Motherboard</b>, 5:41 - Puro instrumental leve, o qual eles sabem fazer como ninguém. Toques de orquestra e sons literalmente oceânicos em certos momentos, mas que ainda não perdem o ritmo. Uma boa música.</span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>11 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Fragments of Time</b>, 4:39 - E quando finalmente abandonamos aquela pegada pop dos anos setenta, aqui está ela novamente. Uma música bem disco que acompanha belos solos de sintetizadores. </span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>12 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Doin' It Right</b>, 4:11 - Existe um bom motivo para o Kraftwerk ser responsável pela revolução da eletrônica dos anos setenta e não o Daft Punk. O estilo vocal de Panda Bear nesta música já deveria estar em extinção. </span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 19.1875px;"><b>13 - </b></span><span style="line-height: 19.1875px;"><b>Contact</b>, 6:21 - Uma maneira incrível de encerrar o álbum. Realmente uma das melhores. Vai progredindo com aquele gosto de Daft Punk, que junta um ritmo de cada vez até no fim formar algo completo e extraordinário. </span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;">Bem, ao meu ver Random Access Memories é uma tentativa de voltar as origens do que o Daft Punk chama de música Pop e não Eletronic Pop. Ele tende mais à música clássica que a nova. O álbum conta com muitas participações, que variam de Pharrell Williams (Muppets OST) até Julian Casablancas (The Strokes) e uma orquestra completa. Agora sendo realista e direto, 70% do álbum é uma memória da mesma experiência musical. São músicas muito similares, mesmo que de diferentes estilos, elas acompanham a pegada de Get Lucky que eu já estou cansado de relembrar. Não foi o suficiente para eu perder minha fé em Daft Punk, porém foi o suficiente para me decepcionar. Nota: 6/10. </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;">Eu apenas espero uma boa trilha sonora para o próximo Tron. </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;">Sei que muito podem discordar de mim, mas eu peço que venham realmente falar. Eu adoraria ter uma segunda opinião sobre o álbum. Os que não conhecem Daft Punk, espero que vão atrás das referências que apresentei porque eles são realmente uma grande banda. Obrigado </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: #cccccc; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: inherit;"> - Nick</span></span></div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-65722463499752551192013-05-15T08:46:00.000-07:002013-05-15T08:46:25.626-07:00Você e Eu<br />
<div class="MsoNormal">
Sou impaciente, incompreensível, ignorante, desleixado, injusto,
despreocupado, invejoso e mais.</div>
<div class="MsoNormal">
Reclamo que você nunca diz que me ama.</div>
<div class="MsoNormal">
Reclamo porque você
fala isso demais, já perdeu a emoção, tornou-se automático. </div>
<div class="MsoNormal">
Penso somente em que atos podem me afetar. </div>
<div class="MsoNormal">
Rio dos outros e sinto raiva de que riam de mim.</div>
<div class="MsoNormal">
Não sou racista até que alguém de outra raça me roube.</div>
<div class="MsoNormal">
Não sou homofóbico até que minha mulher vire lésbica.</div>
<div class="MsoNormal">
Não sou religioso até não acreditarem no meu único deus.</div>
<div class="MsoNormal">
Não sou ateu até me privarem de algo que gosto. </div>
<div class="MsoNormal">
Odeio pessoas negativas por me colocarem sempre para baixo.</div>
<div class="MsoNormal">
Odeio pessoas positivas por estarem sempre para cima. </div>
<div class="MsoNormal">
Sou realista, até passar a odiá-los também por querer
super-reagir a alguma situação. </div>
<div class="MsoNormal">
Leio, escuto, visto, falo, sinto e ajo como eu quero que os
outros pensem que sou.</div>
<div class="MsoNormal">
Não ligo para o que pensam sobre mim, por pensar se ligam ou
não para mim. </div>
<div class="MsoNormal">
Grito por atenção, afinal qualquer propaganda é boa propaganda.</div>
<div class="MsoNormal">
Odeio barulho de gente: mastigando, digitando, cantando
músicas que não gosto...</div>
<div class="MsoNormal">
Xingo por de trás.</div>
<div class="MsoNormal">
Cometo o mesmo erro cinco, dez, vinte vezes e continuo
cometendo porque não tenho noção de errado. </div>
<div class="MsoNormal">
Chego ao ponto onde não sei se existe diferença moral entre
imaginar e fazer.</div>
<div class="MsoNormal">
Não ligo se não for meu, não é.</div>
<div class="MsoNormal">
Apenas compreendo outro ponto de vista quando passo pela
mesma situação. Antes eu não entendia, não queria entender e tinha raiva de que
entendia. </div>
<div class="MsoNormal">
Penso nas visualizações e não no conteúdo. </div>
<div class="MsoNormal">
Vejo os filmes sempre olhando o relógio para assim que ele
acabar eu poder falar que o vi.</div>
<div class="MsoNormal">
Quando esse álbum vai acabar? Quero logo passar ao próximo. </div>
<div class="MsoNormal">
Faço tanto aquilo que reclamo dos outros por fazerem que a
palavra “hipócrita” perdeu o significado. </div>
<div class="MsoNormal">
Sou um rebelde sem causa, um revolucionário sem solução. </div>
<div class="MsoNormal">
De todos aqueles “In” e “Des” que eu sou, o maior de todos é
indescritivelmente humano. Sou a representação do mundo e ele a minha. </div>
<div class="MsoNormal">
Sempre me falaram que o primeiro passo é admitir, mas nunca
me contaram o segundo.</div>
<div class="MsoNormal">
-Nick</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-21408183874533668262013-05-10T17:53:00.001-07:002013-05-10T18:33:45.592-07:00Detetive de Florianópolis "Teaser Trailer"<br />
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;">Finalmente, depois de 5 anos de produção e muitas brigas de elenco e<span style="text-align: justify;">stá</span> chegando o grande blockbuster baseado no best seller "O Detetive de Florianópolis" de Jair Fransisco Hamms. Confira o primeiro "teaser trailer"abaixo.</span><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=iBTzmHDOnJU">http://www.youtube.com/watch?v=iBTzmHDOnJU</a><br />
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="background-color: #cccccc;"><span style="font-family: inherit;">Dirigido pelo renomado e </span><span style="font-family: inherit;">polêmico </span><span style="font-family: inherit;">Kauwba, estrelado pelo mestre do overacting J.Kley e editado pelo nosso parceiro de negócios e amigo João Batata.</span></span><br />
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;">O filme tem data de estreia para 20 de maio de 2013</span><br />
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="background-color: #cccccc; font-family: inherit;">Produção e distribuição: Studios 4x1 , Badger Productions e Groovy Films. </span>tiago1039http://www.blogger.com/profile/13504138676447467907noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-83782272084145489312013-04-29T14:20:00.000-07:002013-05-01T02:18:40.979-07:00Ciclo<br />
<div class="MsoNormal">
Eu o via virando-se para mim, com uma expressão que não
revelava de fato preocupação. Era uma face neutra, caracterizada por seu mais
conhecido personagem. Foi ele que tive em minha companhia nos primeiros anos em
que conheci Todd, aquele rapaz desajustado de roupas escuras, espinhas que
entregavam sua idade e um cabelo pouco menos bagunçado que meu quarto nos
domingos de manha, que agora olhava-me através da alma. Eu, junto com as outras
pessoas da aula, pensava que Todd era um mais um esquisito, perdido no meio do
mundo, com uma falta de vida contagiosa. Revezávamos todos os dias quem teria
de sentar a seu lado. Foi em uma das minhas vezes que acabei tendo que ser sua
dupla para um trabalho de análises históricas. Pânico: essa foi minha primeira
sensação após a professora entregar-nos os temas. Enquanto minhas amigas
matavam-se de rir por dentro eu me via sendo afogada em um poço que se estendia
a metros da superfície. Era praticamente impossível não sentir meu desgosto por
imaginar as próximas semanas tendo de trabalhar com ele, mas ainda assim ele se
manteve estável, indiferente a qualquer palavra expelida ou receio sentido. </div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
Dou um passo à frente, o que o
força a fazer o mesmo. Não dizemos nada. Não há porque estragar o momento com
palavras ou quebras de ar. A eletricidade dos olhos fala mais que qualquer
batimento em seu coração. É assim de repente eu sinto o personagem saindo e dando
as costas para ele. Não há uma mudança em sua expressão, mas fica claro que
agora eu estou de frente com seu interior, o Todd que se apresentou para mim
três anos após nossa primeira conversa.</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu sentia seu corpo com meus braços a seu redor. Analisava
cada centímetro e encostava com o meu rosto a sua pele que sempre me lembravam pêssegos. Não creio que ela faça ideia da tamanha eternidade que vamos passar
um longe do outro. Chegava agora o ponto onde a vida dela realmente começava e
a minha acabava. Depois de tantos anos convivendo com ela era ao menos impossível acostumar-se com a ideia do meu dia-a-dia sem que ela não estivesse batendo em
minha porta como uma pequena garotinha chamando seu vizinho para brincar. O
fato é que com o passar dos anos tornei-me muito vulnerável a ela, de uma
maneira que eu não imaginava ser capaz. </div>
<div class="MsoNormal">
Desfazemos o abraço com a emoção de alguém que desenlaça os
cadarços no fim de um longo dia ao chegar em casa. Enquanto tenho a certeza de
que sua mente se preenche de nervosismo e entusiasmo pelo que está por vir, eu
tiro estes milésimos para olhar para o passado. Eu mantinha uma raiva dela com
o passar do tempo, por ter se transformado em algo tão importante para mim.
Mantenho uma raiva minha por em certos momentos não haver lhe dito quanta sorte
eu acreditava ter por haver encontrado alguém como ela ou por em outros momentos
haver dito isso demais, assim entro eu nesse ciclo de insatisfação e sentimento
mal balanceado. Odeio lembrar, lembrar é ruim. Eu não vivo momentos ruins,
apenas lembro deles, e vivo os bons, mas minha mente não me permite lembra-los.
Era por esse motivo que eu procurava sempre estar junto dela. Para que eu não
me consumisse em infelicidade e me deixasse levar pelo seu toque, pelo tom da
sua voz, que era tão doce quanto as nuvens atiradas no céu da primavera. Enquanto nossos momentos fossem como o pólen
que voava no ar, eu não sentia mais nada, me era descarregada a mochila e só
havia leveza em meus ombros. </div>
<div class="MsoNormal">
Está na sua hora de partir. Eu me viro de costas e dou três
passos, ou foram 4? Ela então chama meu nome.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Eu apenas estava no meio do escuro com o computador e resolvi fazer um pequeno teste. Sem uma história na cabeça essas palavras foram surgindo pausadamente na tela. Não tem um propósito, apenas um ensaio. -Nick</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-66480455353692554432013-04-24T11:01:00.001-07:002013-05-24T10:28:46.334-07:00Acervo Nacional - Memórias Póstumas de Brás Cubas<br />
<div class="MsoNormal">
Ponho-me
de frente a minha edição da Saraiva de bolso e encaro aquela caricatura
pensante, enfadonha, um tanto torta e pergunto “Como você fez? Como você caracterizou
esses sentimentos e ainda mais importante, está situações?” Mas ele não se da
ao trabalho nem de olhar pra mim enquanto falo. Ele fica ali estático. Então
vejo que estou falando com um livro e não creio que exista um tratamento
específico para seja lá qual problema que eu tenha. Machado é um autor defunto há
muito tempo, e não vai responder nenhuma das minhas perguntas.</div>
<div class="MsoNormal">
Morte e Autores,
basicamente as duas palavras chaves do romance: Memórias Póstumas de Brás
Cubas, escrito em 1880 por Machado de Assis. Este livro de nome
consideravelmente grande que se explica por si só é a história de Vida da
personagem Brás Cubas contado pelo próprio, após a sua morte. É ai que vemos
como ele difere de Machado nos dias de hoje. Machado é um autor defunto e Brás,
que não foi autor em vida, resolveu tornar-se após a morte, escrevendo assim a
sua vida a partir da tinta da melancolia. </div>
<div class="MsoNormal">
“Interessante, um homem que após chegando ao outro lado
consegue escrever um livro” Sim “Saberemos como é a ‘vida’ após a morte!” Não.
Brás começa sua história falando de seus últimos minutos e delírios (que
encarei como os que eu tinha quando era menor e ficava com febre) de vida e seu
funeral, para então contar seu nascimento e a partir daí seguir em ordem
cronológica até chegar novamente à morte. Não há em momento algum qualquer
descrição do “além” alem das palavras: eternidade e inexistência material. </div>
<div class="MsoNormal">
Não quero manter o argumento de TODOS os livros que me foram
pedidos para ler na escola, bons ou não, e dizer que ele faz uma crítica à
sociedade da época. “Memórias” é uma representação da humanidade, a palavra época
não se encaixa no contexto. A vida de Brás e as que circulam ao seu redor e as
conclusões tiradas a cada pedaço do livro valem para hoje, para o futuro, e o
que mais me impressiona: é que valeram para o passado. </div>
<div class="MsoNormal">
Não sou um fã dos livros que me eram colocados para ler na
escola (e ainda são), e me irritava bastante que eram 90% brasileiros. Poderiam
ao menos fazer uma média ou então pelo menos colocarem trabalhos bons em nossa
frente, de pouco me vale um livro insuportável que retrate perfeitamente uma
época há muito tempo acabada, só vai me ajudar a crer que tudo dessa idade é
igual a isso que estão me obrigando a ler e criarei inconscientemente um ódio miserável
por tudo que seja de época. Também basta de que 99% dos livros até a Oitava
série sejam sobre: Drogas, Anorexia, Álcool, Bullying e afins. Não moldaram a
opinião de ninguém, não por serem tópicos desnecessários (porque concordo que
sejam importantes), mas por não terem qualidade. Apresentem aos alunos algo que
os façam realmente pensar e, nesse caso devo dizer que as produções exteriores
(filmes) são geralmente melhores. Adaptando uma frase de Niemeyer “Não existe
nova e velha literatura, apenas boa e má literatura.”. </div>
<div class="MsoNormal">
Posso haver-me desfocado um pouco objetivo, mas é que foram
poucos (bem poucos) os livros escolares que cumpriram um objetivo de consciência
maior, que foram realmente lidos por completo e não em resumos na internet,
filmes ou adaptações em quadrinhos, e Memórias Póstumas, o clássico da literatura
brasileira, nunca me foi pedido. Apenas tivemos de ver o filme, que não nos foi
cobrado. Engraçado, não é?</div>
<div class="MsoNormal">
O que
mais me impressiona neste livro é a ironia, mas não é aquela nos livros que se
resume a momentos e frases, nele a ironia trata do livro inteiro. Em como a
sociedade pode “prever” um futuro completo e fantástico para alguém, baseado e
falsas premissas de status e reconhecimento, e como podemos provar que estão
todos errados por não alcançarmos nenhum dos objetivos que nos foram impostos,
tendo uma vida nem tão completa e nem tão fantástica por outros olhos e ainda
assim tirar sarro do que chamam de miséria, sem grandes feitos. Como nos
sentimos obrigados a exagerar cada momento, sendo que as coisas deveriam ser
aproveitadas pelo que elas são. Simples, como sempre foram. </div>
<div class="MsoNormal">
Brás fala muitas vezes diretamente com o leitor, o que deixa
a abordagem bem pessoal. Somos acolhidos por seu carisma. Ele desmitifica o
fato do livro ser “grande” uma vez que sua própria vida não foi. “...o maior
defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda
devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e
este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda,
andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...”.</div>
<div class="MsoNormal">
Uma coisa é obvia, o livro é de 1880, logo carrega um o
linguajar de 1880. Coisa que não dificulta a compreensão da história, mas
pessoalmente eu queria entender cada palavra, já que em breves momentos
perdia-me um pouco do contexto. Dava-me aquela vontade de haver prestando
(alguma) atenção nas aulas de português quando era menor, facilitaria minha
vida de muitas maneiras. E uma última observação sobre a obra é a seguinte:
Senti de certa forma que o autor chega um pouco antes do final e corre, como se
o livro tivesse um prazo. Poderia haver tratado os capítulos finais com um
pouco mais de carinho como o resto do livro. </div>
<div class="MsoNormal">
A versão cinematográfica do livro é muito boa por acaso.
Claro que, como a maioria, não supera o livro, mas tem uma ótima escolha de
elenco o um roteiro adaptado deveras satisfatório, vale a pena conferir. </div>
<div class="MsoNormal">
Bem um livro de título tão grande merece uma postagem ao
menos equivalente. Espero que tenham gostado, continuem sintonizados e deem
suas opiniões sobre a obra, ou qual sua obra da literatura brasileira favorita.
Vielen Dank.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge4rOd8HpbNxU-d-7oPIcLxae6yehNpeXwKs1lhlInvUNQxcDnmFwFGZoIzfzd4FwVSPTl_7Y6UKL4HAv9yQslMdq1dcHpV22uZWhGteDXJaH-xBkySrY4QbUdCXU-LUlKYBIdj90UxuLg/s1600/tumblr_mhtlcgUHd41r8gwc5o1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge4rOd8HpbNxU-d-7oPIcLxae6yehNpeXwKs1lhlInvUNQxcDnmFwFGZoIzfzd4FwVSPTl_7Y6UKL4HAv9yQslMdq1dcHpV22uZWhGteDXJaH-xBkySrY4QbUdCXU-LUlKYBIdj90UxuLg/s200/tumblr_mhtlcgUHd41r8gwc5o1_500.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reginaldo Faria (Filme)</td></tr>
</tbody></table>
-Nick4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-43936128472268959762013-04-24T10:54:00.002-07:002013-04-27T02:59:09.997-07:00LouderNa aula de inglês estávamos estudando sobre política Americana e como parte dos tópicos começamos a estudar a construção de discursos e suas técnicas. Como um exercício disso a professora pediu que após nossas análises nós escrevêssemos nosso próprio discurso e poderíamos imaginar qualquer situação para o próprio. Vi aquilo como uma oportunidade de ser criativo "Quantas vezes vou ter uma oportunidade de fazer um discurso e realmente apresenta-lo sem a menor necessidade me levarem a sério?" Bem o resultado é isso esse texto a seguir, não me propus a traduzi-lo portanto espero que você tenham se proposto a ter aprendido inglês. <br />
-Nick<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Good
morning every one. My name is Nick, in case someone doesn’t know, even
considering the fact that I’m in this class with all of you my whole life. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Ms. Rutherford asked me yesterday to prepare a presentation
about something that we are learning. And believe me, I was really going to do
it, until I realize that was the first time I was going to be here, in front of
the board, speaking to all of you, as an equal. <span lang="EN-US">So I was not going to waste this opportunity by
talking about a man that died four hundred years ago without doing something
that really matters, something relevant for our lives as students and human being.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"> -Please Ms.
Rutherford, let me finish, I can go from here straight to the principal’s
office if you want, but I’ll say what I must. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">It’s
surprising how I’m going to be the one that is saying this here but, there’s
something very wrong in here people. C’mon can’t you see this? We had studied
together for fifth teen years and half of you don’t even know each other. Until
the Third grade everyone was nice and friendly, relations were simple, people
said what they meant and the truth was a basic system. No one labeled others
for its popularity or look alike, times were better. We could have been friends
with whoever we wanted, without being afraid of someone giving us strange looks
or inventing gossips about everything. We have become slaves of the status quo.
The so called “groups” say that you can only wear a certain type of clothe, have
a certain type of friends and date a certain type of person. Why can’t Marvin
go out with Jennifer here? Just because he’s a bit shy and is not that good at
beer pong does not mean that they don’t have something in common. And why can’t
Josh be invited to a party? Just because he is not in the basket team and does
not have a girlfriend? Have we all lost out sense of humanity? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">No I
haven’t. The ancient civilizations in history class teaches me that the real
great people were those that stud up in the crowd and said “We have enough of
this”, and I certainly had enough of this. I want to be able to go and talk to the
girl that I like without having to deal with your weird looks and comments. I
want to be able to go to her and say “I like you Michelle!” and don’t feel as
embarrassed as I feel right now. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
-By the way, sorry that you have to find it like that. </div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">But think
for a moment, wouldn’t it be nice that things were simpler? That people were
once again more sincere? That I could go to her and say that I like her since
we met in kinder garden and she shared her last brownie with me? That I saw her
become one of the most beautiful girls I ever seen? That she’s my Mary Jane, my
Louise Lane, even that I am no Superman. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">I know it's
hard for you to realize it yet, but try to imagine the wonderful things that
would happen if everyone stopped to care about the stereotypes and started to see
what’s inside. That people looked at your eyes when they're speaking with you.
And who said that fixing one classroom at a time you can’t make a little
difference at America. Who said we can’t raise more kindness and give those
seeds to the next students and so on? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"> -Having said
all that, I’m sorry but, Michelle, would you go out with me?<o:p></o:p></span></div>
<br />4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-25868544816366624242013-04-09T12:46:00.000-07:002013-05-24T10:29:24.440-07:00Acervo Nacional - 2 Coelhos<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Estava sentado no sofá em
plena noite de sábado, então meu pai chega com um DVD alugado
chamado “Dois Coelhos”, me fala que e um novo filme nacional, então eu penso “Opa,
nacional. Legal bora ver mais um filme sobre pobreza, criminalidade,
pobreza, corrupção, pobreza, Bahia, pobreza, futebol”, Dois Coelhos pode ser
qualquer coisa para você, menos POBRE (culturalmente).</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm0mrgFaF8gPDA-iK0iABcCIlwEMQGjl1ltMGlFjs0iqYRGCOnD5EfYl62yJq8HR22B_96Ua3oDgJgJbG7HsSXC0GnonG8tOKME6y3VQjSAUqowaiBA9BtcvAPx5L29qG9kChmA585yf3D/s1600/2Coelhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm0mrgFaF8gPDA-iK0iABcCIlwEMQGjl1ltMGlFjs0iqYRGCOnD5EfYl62yJq8HR22B_96Ua3oDgJgJbG7HsSXC0GnonG8tOKME6y3VQjSAUqowaiBA9BtcvAPx5L29qG9kChmA585yf3D/s320/2Coelhos.jpg" width="310" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2497218980064895009" name="_GoBack"><span lang="EN-US"><br /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">
Se o ensaio sobre a cegueira de Meirelles e de uma historia simples,
mas de uma mensagem muito complexa, Dois Coelhos é o contrário, uma história
extremamente complexa, mas uma mensagem simples: Matar Dois coelhos com uma
“caixa d’a agua só”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><br />
Quando estou sendo apresentando a uma obra de arte o que mais
valorizo é a originalidade/criatividade, talvez venha dai meu apreço aos
filmes do Tarantino e Aronofski, já que qualquer acéfalo consegue identificar suas
obras quando lhe é apresentado. O mesmo acontece com Dois Coelhos que pega a maioria dos filmes nacionais joga no lixo e fala em bom e alto som “FODA-SE seus
filhos da puta”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><br />
As atuações de Thaide (ex-vocalista de black music das
antigas, hoje sem o black power apresentado A LIGA da
emissora Band) e Robson Nunes (Vulgo gordinho das propagandas da
SKY) são simplesmente impagáveis, parafraseando um personagem do
filme “ce viu as fita que esse dois fizeram de motinha”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><br />
Falando em personagens, nenhum, absolutamente nenhum, personagem fica
desconexo na história, talvez isso soe blasfêmia, mas a imprevisibilidade da importância que
os personagens adquirem durante a trama e quase digna de R.R Martin (Digo
quase, pois jamais teria a coragem de insultar o deus da escrita e
dos suspensórios).<br />
Caso for assistir a obra (Se não entendeu eu realmente estou te
recomendando muito rapa). Preste muita atenção em cada detalhe,
tenha paciência, pois a trama só começa a se descomplicar depois
da metade do filme e fique calmo porque quando as cortinas se fecharem o espetáculo acabar
e você já tiver levado um tiro, digo uma pancada no peito que fará sua cabeça virar
do avesso, você estará muito feliz.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"> -Kauwba<br />
PS: O filme tem defeitos (como qualquer obra), mas me perdoe, isso não e
uma critica e mesmo que fosse, no momento eu estou anestesiado pelo orgulho de
ter um filme assim no nosso pais e também pela música EXIT MUSIC
do Radiohead que é tocada no clímax da obra.</span></div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-92126450360122896902013-04-09T12:41:00.001-07:002013-05-24T10:30:09.919-07:00Acervo Nacional - Tribalistas<br />
<div class="MsoNormal">
Não tinha como não abrir a série com o que deve ser meu Cd
favorito de MPB. </div>
<div class="MsoNormal">
Tribalistas foi um trio composto pelos músicos Arnaldo
Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte. Tendo um só Cd lançado com o mesmo
nome. </div>
<div class="MsoNormal">
Conheci essa experiência quando eu estava na primeira série.
Tínhamos que cantar uma das músicas do Cd em alguma apresentação da escola, não
me recordo direito, mas lembro que gostava muito de ouvir ela quantas vezes
fosse necessário até que a turma inteira aprendesse. Talvez por causa disso
Tribalistas para mim tenha som de nostalgia. Mas é algo mais forte do que uma
simples memória daquela velha infância. É um caminho para uma vida de criança que
não sei bem se eu vivenciei, ou só tive na minha imaginação, mas seja qual for,
é muito boa. </div>
<div class="MsoNormal">
O Cd em si é bem calmo, tirando pelas duas primeiras e duas
últimas músicas, mas no geral é MPB meio lounge com vocal, violão e percussão
que conta com a participação de um acordeão em um par de músicas. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas as letras......ah as letras. É pura poesia que fecha
cada compasso com a suavidade de uma folha, as metáforas, relevâncias e
verdades que são jogadas pra fora com o som trazem uma sensação de paz. Perdão
se acabo por ser um tanto piegas “demais” nesse post, mas estou escutando o Cd
enquanto escrevo, portanto fica difícil não se deixar levar. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiChS0ogCNSIJ0DFXCFoqux4Z0j_Ec-UAJpCL7Ng0vdowltjP55UZHGZoBeBPfbaFAjNu11UYP-bk9DdGCDWNw8NweoqQMmcfffWOs4NY8j8yBC_CUyknexjEIrHxK-ts31qCaH1ArXwm52/s1600/tribalistas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiChS0ogCNSIJ0DFXCFoqux4Z0j_Ec-UAJpCL7Ng0vdowltjP55UZHGZoBeBPfbaFAjNu11UYP-bk9DdGCDWNw8NweoqQMmcfffWOs4NY8j8yBC_CUyknexjEIrHxK-ts31qCaH1ArXwm52/s320/tribalistas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os três músicos não estão na lista dos meus top 5 mas o Cd
sim. O que não desconsidera o trabalho de cada um individualmente, quem conhece
pode ver que há um pouco de cada um assim que as músicas vão se desenrolando. </div>
<div class="MsoNormal">
Tribalistas surgiu sem grandes expectativas, mais como uma
mera brincadeira. Arnaldo Antunes (Ex membro da banda Titãs), pediu que Marisa
Monte (considerada por alguns a maior cantora brasileira) que gravasse uma
participação no Cd que estava sendo produzido por Carlinhos Brown (músico que
tem como inspiração uma levada mais Funk e Soul dos 70). Juntos eles criaram
algumas músicas e um tempo depois decidiram gravar, criando o Cd que vendeu
mais de dois milhões de cópias. Os três
já foram vítimas de garrafadas e xingamentos em festivais como o Rock in Rio
por acabarem sendo escalados para um dia não compatível com seu estilo.
Concordo que é um tanto desconfortante escutar MPB quando você comprou um
ingresso para ouvir AC/DC, mas acho que desrespeito com pessoas dessa maneira não
chega nem a ser discutível, “mas não podemos nos vingar, é só lembrar como é
bom e ao amor se render.”</div>
<div class="MsoNormal">
Portanto se não conhecem, tomem um pouco do seu dia para
ouvir. Venha comemorar, escandalizar, carnavalizar e namorar. Se conhece,
gosta, desgosta deixe seu comentário e também indiquei outras produções.
Obrigado.</div>
<div class="MsoNormal">
- Nick</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-84878286210839296062013-04-09T12:40:00.000-07:002013-04-09T12:52:23.151-07:00Uma Fé meio Brasileira.<br />
<div class="MsoNormal">
“A grama do vizinho é sempre mais verde.” Essa é uma frase
que todos ouvimos alguma vez, e creio que quando as crianças a ouvem, não
entendem seu verdadeiro sentido, mas não importa, porque fica nas suas mentes,
gravado, esperando para eles viraram adolescentes e logo adultos moldados por
esses e outros conceitos impostos que se pararmos para pensar não conseguimos
dizer de onde vieram, mas sempre estiveram lá, portanto são verdade e fim de
discussão. Se você concorda que é certo porque estava lá, te darei duas opções.
A primeira é para o caso de você não se propor em ouvir a segunda, logo você
deve fechar está aba e se trancar na sua casa pelo resto da sua vida, impedindo
assim que outras pessoas sejam contaminadas por sua mente fechada. A segunda é
ver o que temos a dizer, e então seguir o seu rumo como lhe parecer melhor. </div>
<div class="MsoNormal">
A grama do vizinho é sempre mais verde. Claro quando você
está no Brasil, qualquer grama no mundo que não seja argentina parece melhor
(senso de humor, por favor). Mas voltemos para a parte do Brasil, ouvimos isso
e pensamos em muita coisa, futebol, carnaval, mulheres, florestas, mas agora
falando como alguém que realmente mora aqui, talvez o jeitinho brasileiro seja
o que mais acompanha. Tudo feito no Brasil é feito pela metade, ou nem é feito,
quando está pronto é porque foi feito errado e assim vai, certo? Errado. Claro
o país tem incontáveis e incontáveis problemas e parece que estamos cada vez
mais sucumbindo em um buraco cada vez mais fundo onde não há nada a não sermos
nós mesmos que possa ser aproveitado. Isso é fundamentado porque a única coisa
que vemos do vizinho é seu jardim. Claro o encanamento aqui de casa precisa ser
trocado, mas se formos jantar na casa de nossos vizinhos poderemos ver que o
casamento deles está acabando, ou que o outro casal que mora em nossa frente só
consegue comer peixe cru porque o fogão está sem gás. Se ainda não me deixei
claro, vou simplificar desta maneira. Existe muita produção brasileira boa,
culturalmente falando. Coisas que são tão gigantemente incríveis que seria um
erro total taxa-las de ruim apenas por que elas vêm de um país com tantos
defeitos. Defeitos têm em todos os lugares, é triste, mas temos de conviver com
eles, a melhor maneira é nos enchermos de coisas boas e prestativas, no meio de
tudo isso ficaria até mais fácil não ver tanta merda como BBB por ai. </div>
<div class="MsoNormal">
Tendo dito isso agora posso anunciar uma nova série no 4x1
que chamaremos de “Acervo Nacional” – Serão postagens que pode ser falando
sobre um filme, um Cd, um livro, um ator, um artista ou um ninguém, e por ai
vai, mas todos brasileiros, coisas ou pessoas de quem possamos ter orgulho por
estar no mesmo lugar. Não irão ser matérias tipo Wikipédia, algo mais como:
Qual foi nossa experiência com essa coisa? Que sensação nos causou? Tudo com o
bom e velho toque que vocês acompanham há um tempo (se é sua primeira vez, vai
dar uma lida nos textos e volta depois aqui) para que possamos passar para
frente esse material bom que não tem por que ficar escondido. Gostaria também
de pedir que vocês contribuam com essa série, Comentem também o que acham caso
já conheçam o que foi falado ou que indiquem outras produções para que possamos
também nos abrir para mais material novo, bom e nacional. Esperamos assim
diminuir, mesmo que um pouco, o preconceito que nós mesmos tínhamos até um
tempo atrás. Portanto leia, comente, divulgue, porque a série também é para ser
feita por vocês. Obrigado.</div>
<div class="MsoNormal">
-Nick<br />
PS: Só deixando claro que não estamos apoiando um
nacionalismo sem fronteiras, nada mais chato que alguém que só sabe falar bem
do Brasil e não se propõe a conhecer a cultura dos outros países. Tenha dó,
vamos balancear isso ai. Extremismo é insuportável. </div>
<div class="MsoNormal">
</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-22235002613002162592013-04-01T16:30:00.003-07:002013-04-02T04:16:33.276-07:00John Carter!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXnl8ZRTbolLKzDhY7m-ZlRNL3BSq3vQFOAXX1bTZ1YCKM4iMi1xpCV97aZThN35Exg5pa2PP3mG1a50gnq9K0dyCfqAuOrPj0YKLCLhiVlQ951ExH8yKamzSUIFeQx744Zb8u3tqDJb-Y/s1600/john+carter.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXnl8ZRTbolLKzDhY7m-ZlRNL3BSq3vQFOAXX1bTZ1YCKM4iMi1xpCV97aZThN35Exg5pa2PP3mG1a50gnq9K0dyCfqAuOrPj0YKLCLhiVlQ951ExH8yKamzSUIFeQx744Zb8u3tqDJb-Y/s320/john+carter.png" width="320" /></a></div>
Olá leitores! Para variar um pouco dos textos dos meus companheiros aqui do blog, estou postando esta foto de um desenho que fiz no meu caderno de rascunhos, baseado em uma cena do segundo livro da série Barsoom -- The Gods Of Mars, escrito por Edgar Rice Burroughs. Os livros contam as aventuras de John Carter, um ex-confederado que é misteriosamente transportado para Marte. Foi publicado o primeiro livro, A Princess Of Mars, em 1912(!).<br />
Eu vi o filme que a Disney fez, nada excepcional, mas divertido. Depois li os primeiros três livros da série (que tem 11) e achei muito bom, recomendo ler em inglês, mas se não me engano faz pouco tempo que publicaram aqui no Brasil os três primeiros livros em português. Percebi que no filme resolveram misturar elementos do segundo livro, o que teria sido melhor se tivessem sido mais fiéis à história original. Bom, sempre há a chance de um remake.<br />
Ah! E o meu desenho ali, é uma cena onde John Carter e seu amigo Tars Tarkas lutam contra os abomináveis Plant Men! Então por hoje é só!<br />
- J.KleyAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/05124444435874594658noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-88109685638979408502013-03-29T13:45:00.000-07:002013-03-29T16:40:05.066-07:00Tinta no Papel<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Deixe-me deixar isso bem claro: A internet não irá acabar. O
mundo digital não irá desaparecer. Impressões não irão destruir as redes. É fácil
esquecer que quando os livros foram inventados, sites e blogs simplesmente os
ignoraram, riram e falaram que eram apenas para os “nerds”. E agora aqui nós
estamos e os mesmos sites e blogs estão anunciando o fim da internet, enquanto
a curiosidade e excitação que cercam as impressões em papel viajam através do
mundo. Novas empresas têm até se apressado em criar modelos de jornais muito
antes que um público tivesse aparecido para pagar por eles. Estamos agora em um
mundo impresso. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Tem feito tantas mudanças nas nossas vidas que fica até
difícil de lembrar o tempo antes das impressões, quando tudo era digital. Ainda assim, esse é o único caminho para
entender por que e como as impressões se tornaram tão importante tão
rápido. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Claro, quando as primeiras empresas começaram com os livros
impressos, tudo não passava de uma mera imitação das experiências das telas e
quase perfeitas reproduções da linguagem digital, sem nenhuma função ou
essência. Pessoas que cresceram com os recursos digitais riram dessas novas interações,
ignorando completamente a ideia de que as impressões poderiam ter um valor
amais do que um simples eco da experiência de leitura digital. Eles nunca iriam
ler um livro impresso. Simplesmente não era a mesma experiência com a qual eles
haviam crescido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Contudo, impressões começaram a chamar a atenção dos idosos
e dos mais novos, pela sua simplicidade e pelas poucas demandas de interatividade
que eram oferecidas, passou a ser fácil de compreender pela liberdade ilimitada
que era garantida pelas propriedades físicas. O fenômeno de cadernos feitos a
mão cresceu à medida que os adolescentes perceberam que com as impressões, as
imagens poderiam ser recortadas, trocas, misturadas e ser pressas por cola
formando colagens, sem se preocupar em estar quebrando direitos de autoria como
nos aparelhos digitais, enquanto outros logo aprenderam que eles poderiam, nos
cadernos, escrever qualquer coisa que desejassem, na privacidade de suas casas
e sem um corretor ou uma plataforma que os limitasse, monitorasse ou até
mesmo compartilha-se suas palavras.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">As pessoas agora entendem que quando compram livros, elas
realmente possuem o direito daquela edição pessoal na história. Não existem
limitações com o que elas possam fazer com ele ou a ele. Não existem licenças, termos de condições de como se deve usar o livro
após adquiri-lo. Ter um livro não requer nenhum tipo de contrato legal. Podemos destruir, emprestar, transcrever ou enviar nossos livros de um país a outro, de uma maneira que a internet não nos permite. Se desejarmos trocar nossos aparelhos
digitais iremos precisar relicenciar “nossos” ebooks, filmes, músicas todas de
novo, mas com livros não, eles se mantém acessíveis não importa como ou quando nós
quisermos lê-los novamente. É uma plataforma totalmente aberta. Não é uma
surpresa que as empresas digitais se sentiram ameaçadas com a inevitável chegada
da era da impressão – Eles temiam como o conceito de Criador e Consumidor
poderia ser recriado. Eles estavam certos em ter medo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ainda mesmo que existam pessoas que digam que as impressões
poderiam nunca haver sido inventadas, que na era digital era tudo mais simples,
tudo estava conectado e ao alcance de um clique. Fontes que te levavam a outras
fontes, distrações em cima uma pilha de outras distrações. A toca do coelho
nunca chegava, e nunca quisemos que chegasse. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Tudo que líamos era compartilhado em escala global, mas toda
a informação tinha pouca ou nenhuma presença. Vivíamos em um rio onde apenas
algumas gotas molhavam nosso rosto enquanto o resto fluía sem ser visto ou
interrompido. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Hoje podemos dar um livro como presente para alguém que
realmente gostemos. Podemos emprestar nossa cópia pessoal do texto. Podemos
fisicamente colocar as histórias em suas mãos e suas casas de uma maneira muito
mais pessoal e memorável. Ocupando espaço, tendo peso e texturas e utilizando
até cheiros como parte de suas próprias histórias, livros tem impacto.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O melhor dos livros impressos é que nos ensina a como é
alcançar e entrar em uma história, segurá-lo em nossas mãos, interagir com ele
de maneira física e sentimental. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">É uma época importante e maravilhosa para ser um autor, um
contador de histórias, um designer e um leitor. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Vida longa as impressões. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">*Essa é uma pequena colagem de um manual de design e conceito para novas publicações que eu adquiri a uns dias atrás, "Fully Booked". Me prendeu de muitas maneiras, era de certa forma o que eu estava precisando ler. - Nick.</span></div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-20606143475660135142013-03-16T11:24:00.000-07:002013-03-19T02:38:29.177-07:00Ele explica<br />
<div class="MsoNormal">
Em uma grande praça rodeada de árvores e com um grande
chafariz no centro. As folhas das árvores estão Alaranjadas pela estação e
muitas se espalham entre os mosaicos desenhados no chão.</div>
<div class="MsoNormal">
No que seria a parte
sul desse grande chafariz circular vemos um garoto sentado, seu nome é Jake
Laytress, ele tem cabelos negros, lisos e curtos. Ele tem traços de rosto comum
e tirando por detalhes vermelhos na sua jaqueta, Jake está usando apenas roupas
pretas. Ele se distrai com as pequenas ondas formadas no chafariz e olha pela
vigésima terceira vez para o horário em seu celular. De longe vemos uma linda
garota se aproximar. Seu nome é Lisa Brenet, ela tem cabelos ruivos que não
poderiam combinar mais perfeitamente com a estação, uma pequena marca de nascença
no calcanhar direito que forma um circulo quase perfeito. Seu decote da
camiseta da <i>Victoria Secret</i> é tampado por um cachecol de cor café que combina
com a bolsa e os sapatos <i>Oxford</i>. Vemos que ela se aproxima de Jake e este quando
vê a sombra dela faz uma cara de espanto e a questiona.</div>
<div class="MsoNormal">
- Onde você estava? Estou esperando há quase uma hora aqui e
você não entende o celular. Te liguei nove vezes!</div>
<div class="MsoNormal">
- Não foi culpa minha. Minha mãe se trancou no
banheiro com o secador e depois tive que esperar a Débora vir pegar a bolsa que
ela esqueceu no fim de semana. Quanto ao celular eu não tenho desculpa,
realmente esqueci <i>sorry</i>. Mas enquanto você fica ai falando nós já poderíamos estar
a caminho, que tal?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ahh... ok, espero que eles não fechem mais cedo hoje. </div>
<div class="MsoNormal">
Os dois passam a caminhar juntos em direção a zona norte da
praça. </div>
<div class="MsoNormal">
- E você não vai acreditar. Ontem o Dudu e eu fomos comer
sushi e estava delicioso, então ele começou a me mostrar as fotos que ele tirou
naquele fim de semana com a família naquele hotel fazenda há umas duas horas
daqui, tinha cada foto maravilhosa, e ele ainda me diz que não é tão bom fotografo
assim. Acabamos encontrando uma vendinha de filhotes tão fofos que eu queria
levar todos. Tinha um que parecia um labradorzinho bem pequenininho e pretinho
que ficava me olhando com aqueles olhinhos tão meigos. E já te contei sobre o livro
que ele me emprestou que falasobreumescritorqueamulherdeleestácomumadoençararaentãoelepassaaretrataravidadeumaformamuitolidatodososdiaspraqueelavejacomoque...</div>
<div class="MsoNormal">
- Que interessante Lisa!</div>
<div class="MsoNormal">
O sarcasmo faz uma descida rente após largar o paraquedas e
acerta em cheio o rosto de Lisa. Ela olha para Jake, que exala cansaço. Ele
leva dois segundos para voltar ao estado anterior e diz:</div>
<div class="MsoNormal">
- Era brincadeira, por favor, continue.</div>
<div class="MsoNormal">
Nesse momento aproxima-se um homem mais velho com uma barba
e cabelo grisalho, usando uma calça bege escuro, sapatos marrons por lustrar-se
e um jaleco xadrez meio empoeirado que acompanha aquelas proteções de couro nos
cotovelos. </div>
<div class="MsoNormal">
- Desculpe-me, mas eu poderia interromper o monólogo que
vocês chamam de conversação por um instante? </div>
<div class="MsoNormal">
- Quem é você? – indaga Lisa</div>
<div class="MsoNormal">
- Meu Deus, você é Freud! – dizia Jake como se estivesse
vendo um fantasma. </div>
<div class="MsoNormal">
- Certamente, obrigado pelo reconhecimento. Bem gostaria de
argumentar sobre o comentário do Jake pouco antes de nos encontrarmos. Não
existem brincadeiras meu caro. Como sempre digo e continuo a dizer. O tom
elevado de sarcasmo quando a sua história, Lisa, é totalmente real. Foi o que
veio a mente dele no momento e é o sentimento mais puro que ele poderia ter
tido. Ele poderia haver dito para você desaparecer da sua frente e logo dizer
que foi uma brincadeira, mas fique sabendo que o que conta é o desejo inicial.
Ele não teve de pensar a respeito para responder aquilo. Mas por favor, Lisa
não pense que estou aqui para julga-la e Jake não pense que estou aqui, como
vocês jovens dizem, “queimando seu filme”. </div>
<div class="MsoNormal">
- Bem agora gostaria de dizer que é mais do que obvio que
Jake gostaria de ter uma relação direta com você minha cara Lisa, os feromônios
são sentidos a quilômetros. Ele demonstra um grande interesse em você, mas está
claro que não demonstra nenhum interesse quanto a você em relação com outras
pessoas, como no caso de seu atual amante Eduardo. Você por outro lado
compreende que ele gosta de você, mas como o sentimento não é recíproco você
passa a dizer a si mesma que quaisquer desejos de Jake por você não são reais.
Com o tempo você acaba acreditando na própria mentira e agora já não existe
culpa alguma. O grande problema de uma verdade inventada são as mentiras reais
minha cara. No caso de você ainda estar um tanto perdida no contexto do que
estou falando, vale lembrar as etapas da passagem de Jake para a chamada zona
da amizade. Ele foi uma das poucas pessoas que já gostava de você quando você
ainda tinha seu cabelo no tom natural de loiro. Ele escuta você dia e noite
falando sobre seus a fazeres diários em troca de um momento com você, mesmo que
isso custe muitos momentos falando de outras pessoas e por último, mas não
menos importante vamos lembrar que ele acabou de espera-la por cinquenta e dois
minutos sem obter nenhuma resposta das nove ligações efetuadas. Cinquenta e
dois minutos, doenças matam e menos tempo do que isso. Claro tudo isso é
certamente compreensível você é uma linda garota e Jake aqui é um adolescente
comum, seus hormônios estão falando mais alto nessa época. Bem, fiz-me claro?</div>
<div class="MsoNormal">
- Eu... Eu não sei o que dizer... Jake isso é tudo verdade?</div>
<div class="MsoNormal">
- Bem Lisa... Eu realmente gosto de você, mais do que para
uma amiga.</div>
<div class="MsoNormal">
- Eu preciso de um tempo para pensar, isso é um choque muito
grande para o momento, Jake nos falamos depois. </div>
<div class="MsoNormal">
Ao ver Lisa partindo Jake sente-se consolado, as palavras do
homem ao seu lado foram aquelas que ele sempre precisou ouvir, ou dizê-las. Ele
sorri e olha para o Freud</div>
<div class="MsoNormal">
- Freud, você é meu herói. </div>
<div class="MsoNormal">
- Não tem de que Jake, por favor, me chame de Sigmund.</div>
<div class="MsoNormal">
- Sério?</div>
<div class="MsoNormal">
- Brincadeira, Freud está ótimo </div>
<div class="MsoNormal">
- Ei espera ai...<br />
-Nick</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-58355829758555394082013-03-16T11:22:00.001-07:002013-03-18T01:35:56.430-07:00Aperte o Botão<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O carro acerta o poste
a exatos 123 km/h. O motor é estraçalhado e o para-choque se divide em dois.
Finalmente a sirene para de apitar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ele via tudo isso em
2,6 segundos olhando para o espelho retrovisor. Sua atenção agora se voltava
para a movimentada rua a sua frente e aos outros três carros que ainda o
perseguiam. Parecia uma cena de filme, quem dera fosse, já que Hollywood sempre
encontra uma maneira absurda de salvar os personagens, porém ali não haviam
câmeras ou coreografias ensaiadas, o perigo era real demais. Em 1,5 milésimo de
segundos seus neurônios trocam cargas elétricas e ele pensa a respeito do que
poderia haver dado errado. Cada passo já havia sido detalhadamente repassado,
cada importuno já havia sido reparado. Agora chegava ao ponto onde ele não
podia mais confiar em ninguém ao não ser seu volante e seus reflexos, velhos
companheiros. Sua mente o perturba, o distrai. Olha novamente para o retrovisor
e vê apenas dois carros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“Para onde foi o
terceiro?”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Sabe todo aquele lance
de rever parte do seu passado enquanto esta em uma situação de alto risco?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Bem isso às vezes
acontece, portanto ele se lembra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“Andava pela rua
descompromissado. Talvez rumo a mais uma cicatriz em seu corpo, já que aquele
não era um bairro muito seguro e ele não tinha nenhuma noção de perigo como a
maioria das crianças naquela idade. Passa por uma loja de televisores e fica lá
parado, estático, apenas assistindo. Esquece-se por alguns segundos da fome e
miséria. O que ele assiste são imagens de um documentário sobre peixes que
vivem nas profundidades extremas do pacífico onde a pressão pode chegar a ser 500 vezes maior que a da superfície. Caso
subissem esses peixes iriam simplesmente
explodir. Existem alguns peixes que habitam a faixa de 1 km de profundidade e
são bioluminescentes. Essa região se chama fossas marianas, um dos lugares mais
profundos do mundo. Por pura coincidência o nome de sua mãe era Mariana, mas
aquele documentário naquela época não passava de cenas de peixes brilhantes. Mal soubera ele o quão importante aquelas imagens viriam a ser.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"> O terceiro carro então aparece, bate na lateral
do carro fazendo com que a inércia seja tão alta que o atrito dos pneus se
torna desprezível. O carro é obrigado a entrar em um desvio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“Se cansa da loja de
televisores, esquece o que deveria estar fazendo na rua naquele instante e volta
para a casa. Poucos metros antes de entrar em casa ele houve gritos de
desespero, não consegue identificar quem é, mas também não se preocupa, aquilo
era comum. Bate na porta duas vezes como de costume e sua mãe abre. Ela usa um
vestido que já fora branco e agora era vermelho. Ela entrega um cartão e ele
tenta entrar em casa, mas ela não permite. Ele consegue espiar uma cadeira com
algo amarrado por cordas, algo com muito ketchup. Ela então o coloca dentro de
um </span>táxi<span style="font-family: inherit;"> que já estava parado na rua. Cuidadosamente coloca o cinto de segurança
e fala: Se lembre para sempre desta frase meu anjo ‘antes eles do que nos’ a
porta do carro fecha. Ele nunca mais viu seu pai ou sua mãe.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ele percebe que esta
se deslocando vetorialmente contra uma barreira de três carros cada um medindo
3 metros de comprimento. 3x3=9. Bem essa não foi difícil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“Saiu do orfanato. Nunca
tinha estudado, não tinha vontade nem dinheiro, porém sempre foi uma criança
entusiasta de ciência e natureza por menos que conseguisse entende-las. Teve de
trabalhar. Acabou caindo em um supermercado como embalador, o salário mal dava
para o aluguel do lugar que ele chamava de casa. Seu alimento consistia
basicamente das sobras do supermercado. Então enquanto voltava para sua sala de
8 metros quadrados com banheiro incluso, lembrou-se da loja de televisores. Lembrou-se
dos peixes. De sua mãe e do seu maldito pai que tentava estupra-la todos os
dias. Sofre muito. Já fazia seis meses que ficava três dias da semana sem comer.
Solução? Comprar uma arma e acabar com todo aquele sofrimento. Irônico uma
pessoa ter como único objetivo de vida dar um fim na mesma. Começa a rir e cai
no chão, o riso agora se transforma em choro. Após puxar a gaveta a arma não
estava mais lá, a porta tinha sido arrombada e a janela escancarada. Sua vida
estava acabada por não poder mais acabar. Ele sofre uma catarse na mais densa
escuridão que os peixes das fossas marianas têm que gerar a própria luz. Ele
pensa ‘E se eu gerasse meu próprio sentido pra isso que um dia eu poderei
orgulhosamente chamar de vida? ’”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ele aperta um botão
perfeitamente circular. Esse botão possuía o desenho de um cilindro e alguns traços
que se assemelhavam a fumaça. O botão vai para trás e não volta como se ficasse
preso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“No dia seguinte o supermercado
abre para o público. A validade de grande parte dos produtos havia sido
alterada, o que fez com que as vendas do supermercado fossem insignificantes
naquela semana, além de deixar a fama de ser um local que vende apenas comida
estragada que por pura coincidência foi o que ele comeu por mais de seis meses.
Essa homenagem dele ao supermercado foi apenas um treinamento, ele estava
determinado a entrar em um campus de estudo de física dos mais avançados do
estado. Nunca tendo estudado isso soaria impossível, mas nunca subestime um
homem que nao tem mais nada a perder. Ele criou um plano metodicamente elaborado
e revisado. Primeiro: iria persuadir uma das secretárias, nem que tivesse que fazer
favores sexuais para isto. Não foi muito difícil, ele era um rapaz bem
apessoado. Segundo: achar um alvo eliminá-lo do banco de dados e substituí-los pelos
seus, isso sem que ninguém sequer notasse. Terceiro: achar a vítima eliminá-la
sem deixar evidências e tomar seu lugar. O plano ocorreu exatamente como na
teoria, ninguém notou a falta de Julius em uma sala de 200 alunos, ainda mais
sendo o ultimo integrante de uma família que não se falava a mais de uma década.
Se tornou aluno de faculdade ganhando bolsa em alimentação e moradia. Terminou
seu estudo e se tornou um profissional, mas depois de algum tempo aquilo também
perdera o sentido. Agora não se interessava mais tanto pelo trabalho como físico,
precisava de algo a mais. Se questionava se tinha adquirido um vício. Depois de
tornar-se um mecânico, um professor do
primário, um piloto de planador e um jardineiro, o que se perguntava agora era
se ser um sociopata consciente da sua insanidade o tornaria menos errado no ponto de vista social? Outra pergunta que
costumava fazer era se realmente foram necessários todos os assassinatos
cometidos ou se ele não conseguiria mais um emprego sem ter que matar alguém
para isso ”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O botão da um leve
pulo piscando uma luz laranja. Ele arranca o botão e o encosta em um longo fio
de pano que agora começa a ser queimado rapidamente. Ele larga o botão e então suas
habilidades no volante são novamente testadas. Faz um giro de 180 graus com o
carro fazendo que a aceleração diminua mais de 60 por cento, embora nesse
momento ele não da à mínima para estes dados. Agora seu carro segue de ré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“Seu trabalho mais
recente foi em um laboratório de química, assunto o qual sempre fora
apaixonado. A tática para trabalhar nesse laboratório não foi muito diferente
do que a do seu emprego com estudante de física, a diferença foi que ele teve
de escolher a vítima muito mais calmamente. Desta vez foi um estagiário que se
quer tinha conseguido ir a seu primeiro dia de trabalho. Seu corpo foi
escondido em um ferro velho para depois ser derretido em ácido no laboratório.
Como estagiário seu trabalho era basicamente levar substâncias químicas de um
laboratório para outro e ajudar criando soluções para novos cheiros de perfume
e aromas artificiais para produtos alimentícios. Após substituir todas as
funções do antigo falecido e passar alguns dias trabalhando, foi levar dois barris
de acido úrico para um depósito na zona norte da cidade. Ele não esperava ter
companhia, olhou atrás e viu três carros da policia buzinando e acelerando. Os indivíduos
dispostos dentro desses automóveis estavam a gritar em megafones para que ele
parasse o carro. Ele arranca a camiseta e a prende em um dos barris, sequencialmente
aperta um botão.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nesse momento ele se
perguntou como foi deixar de investigar o passado do maldito estagiário, fala
pra si mesmo diversas vezes palavras soltas e desconexas, algumas com o intuito
de se acalmar. Vira-se bruscamente para checar como está o pavio dos barris de
ácido e então percebe que sua camiseta acaba de voar pela janela enquanto
flamejava. Ele pensa “quem diria que eu enlouqueceria somente agora?”. Olha pra
trás vê que não tem muito tempo antes do impacto. Fecha os olhos e pensa “Mas
que merda morrer em um carro de merda desses”. Nem pensava em acelerar o carro
e tentar fugir, preferia morrer a ser pego pela policia. Tentava pensar que
finalmente reencontraria sua mãe, mas então se lembrou de que assassinos vão
para o inferno. Começa a chorar pensando que vai ter que ver seu maldito pai
mais uma vez. Da um soco no banco a sua direita, olha pra baixo e vê o isqueiro
do carro “o botão”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Quando trabalhou como
mecânico acabou conhecendo muito sobre criação e manutenção de bancos e descobriu
que boa parte dos carros mais econômicos tem bancos com espumas que quando colocados
sob o teste NBR9442 apresentam-se predispostos na classe E (que possuem fatores
de propagação de chama e evolução de calor >400).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ele arranca a capa do
banco e encosta o botão a espuma. Vê uma pequena faísca e pula do carro. A
explosão estoura seu tímpano e ele rola pela estrada de asfalto que rapidamente
queima seu macacão químico com o atrito e sequencialmente sua pele. Olha pro
seu joelho e consegue enxergar parte de seu osso, ele não precisava ter sido médico
para saber que aquilo não era bom. Escorre um fio de sangue misturado com sujeira
preta do seu ouvido, ele se vira e o que vê e apenas um bolo de alumínio
distorcido e completamente escuro. Ele olha pra cima e vê uma nuvem de fumaça
tão preta quanto às fossas marianas. Ele se levanta dos dois passos e cai. Se
levanta novamente, da cinco passos e desmaia. Acorda enquanto está sendo puxado
por alguém. Sente ser colocado no banco de trás de um carro e ouve algo
parecido com “aguenta firme que vou te levar para um hospital. Moço como fosse
conseguiu se machucar dessa maneira?” ele balbucia “cai de moto...”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ele recompõe coloca o
cinto de segurança. Repete para si mesmo
em voz baixa enquanto lacrimeja:<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2497218980064895009" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“Antes eles do que nós.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"> -Kauwba & Nick </span><o:p></o:p></div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-67614053503000738932013-03-09T12:28:00.001-08:002013-03-29T16:45:52.032-07:00O Filme tem que ser Ruim para ser Bom?<span style="font-family: inherit;">Sendo um amante da sétima arte
gosto da passar o tempo desenvolvendo teorias e discutindo filmes, tive
uma reflexão a poucos momentos que achei um pouco interessante:</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: #CCCCCC; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Existem filmes que conseguem agradar a todos ou pelo menos quase todos os
gostos. Ultimamente quem tem saído muito na mídia como diretor de
filmes desta categoria é o Christopher Nolan, com grande sucesso na
trilogia Dark Knight e Inception, é muito difícil encontrar alguém que não goste
desse filme, não porque existe medo de criticá-los e ser
taxado de algo, mas sim porque o filme mistura temáticas aclamadas
com histórias que conseguem se manter vivas mesmo depois que o filme acaba, e
com um estilo de desenvolvimento da trama que dificilmente vai
aborrecer até mesmo o critico mais xarope.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Mas e os filmes que marcaram sua vida? Os que você vai se lembrar pra
sempre mesmo depois que Mark Rufallo tente apagar sua memória
de trás pra frente (Eternal Sunshine of Spotless Mind).</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Ou os filmes que moldaram sua opinião? Os quais a primeira e segunda
regra não me permitem falar (Fight Club).</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Até o filme que definiu toda sua infância, mesmo que tenha traição em família,assassinato,
um macaco macumbeiro louco e hienas dementes, será que o
tio do rei só queria instalar uma forma de governo em que os animais
mais fodidos pudessem conviver iguais? Acho que fui longe demais e
consequentemente ele também (Sério, me nego a dizer o nome do filme,
se você não sabe toma vergonha nessa cara imbecil).</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Filmes em que nunca esperaria que fossem fazer-me sentir coisas que
nem quando pessoas próximas morreram senti. Sempre tomando uma pílula roxa
de manha, uma azul no almoço, uma laranja à tarde e uma verde à noite (Requiem for
a Dream)</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Poderia continuar, mas esse não e o ponto. O que eu quero
dizer é que todos os filmes que eu citei não são obras
que TODAS as pessoas gostaram, se interessam ou até mesmo assistiram,
e não porque eles são obras cult renomadas quais
fossem preciso ser muito inteligente ou parecer muito inteligente para entender
ou fingir que entendeu, esses filmes não agradam a todos porque mexem
com gostos muito pessoais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Todos sabem que pessoas têm gostos muito diferentes. É muito raro achar alguém que
goste exatamente das mesmas coisas da mesma forma que você caro
leitor (a). Caso isso aconteça case-se. Então o que eu
venho tentando dizer é que os filmes que lhe marcaram ou marcarão provavelmente não serão os mega-blockbusters e
sim os que você baixou de madrugada e não esperava se quer
que valessem a pena. Pode soar como apologia ao Underground, mas espero
que tenham entendido o que eu tentei dizer.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Ao imbecil que está lendo isso agora enfurecido. Eu não falei
mal do Nolan, eu até acho ele um grande diretor, (poderia ser
considerado um dos melhores da nova geração) talvez seja bom se
acalmar um pouco.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
Ao imbecil maior ainda. Favor não esquecer que eu sou só um
moleque que beira os 17 anos e acima de tudo esse texto e apenas um
pensamento meu.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">
-Kauwba </span></span></div>
</div>
4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2497218980064895009.post-59869445522946465292013-03-05T12:08:00.001-08:002013-03-05T12:09:27.557-08:00Quatro x Um<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBN-Bk710I1HGNynUsrzvI9wn-xw8K9H-YhKOoCJhTW1MqCKv9KE7e_CyKSfvHtPWeg8B_CDC700aIX3-vmHKfjLG-IW_S0dj5j9iySPa2F3ghs2oBg5jnWHdyfuzPlfaAxqtbt5ik1XdC/s1600/009.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBN-Bk710I1HGNynUsrzvI9wn-xw8K9H-YhKOoCJhTW1MqCKv9KE7e_CyKSfvHtPWeg8B_CDC700aIX3-vmHKfjLG-IW_S0dj5j9iySPa2F3ghs2oBg5jnWHdyfuzPlfaAxqtbt5ik1XdC/s400/009.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;">-Nick</span>4x1http://www.blogger.com/profile/17567400482668423595noreply@blogger.com0